O mês de junho é marcado pelas festividades juninas no Maranhão, mas, este ano, o mês foi de uma grande perda na cultura maranhense, mestre Apolônio, que lutava pela vida, não resistiu e morreu. A morte causou comoção entre os tradicionais grupos de Bumba Meu Boi.

Vários casos de violência também assustaram os maranhenses. Em Imperatriz, uma trabalhadora foi morta a tiros, no dia do aniversário, quando seguia para o trabalho. O caso revoltou a população da segunda maior cidade do Estado. Ela foi morta no dia em que completava 33 anos.

Em São Luís, um passageiro reagiu a um assalto, dentro de um ônibus, e acabou matando o assaltante e um jovem inocente. Em Imperatriz, a crueldade com que foi morto um pedreiro deixou a cidade em choque. O pedreiro foi assassinado com 14 facadas. Ainda na área policial, onze pessoas foram denunciadas por fraudes em Imperatriz. Um homem foi preso com 15kg de drogas em Açailândia. Em Dom Pedro, foram apreendidos 250kg de cocaína.

A imprudência no trânsito vitimou o jornalista Léo Oliveira, em acidente na BR-222. Em Imperatriz, a vítima do trânsito foi um policial civil. As câmeras de uma empresa registraram o acidente. O prefeito de São Francisco do Brejão, Magnaldo Fernandes, que lutava contra um câncer, não resistiu e morreu. Em Viana, um naufrágio deixou quatro mortos. Enquanto isso, na capital, 11 foram presos por fraude na documentação de carros.

O mês de junho, em Imperatriz, também foi marcado pelo contraste. Enquanto a cidade realizou a maior celebração católica do Estado, quando mais de 18 mil fiéis se reuniram no Estádio Frei Epifânio D’Abadia na Celebração de Corpus Christi, o Corpo de Bombeiros realizou a maior operação do ano de combate a incêndio. O fogo destruiu uma loja de bicicletas no Centro de Imperatriz e tomou proporções assustadoras. Foram mais de 12h de combate às chamas.

A novela do transporte coletivo em Imperatriz reprisava os capítulos das greves, manifestações e falta de ônibus nas ruas. Os professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) aderiram à paralisação nacional e cruzaram os braços. Foi no mês de junho também que as autoridades confirmaram o primeiro caso de Zinka vírus no Estado.

Nos casos inusitados, um pescador pegou um peixe de cerca de cinco metros e depois foi multado por isso. Um juiz se alterou e foi expulso de um voo. Em São Luís, facções expulsaram famílias de dois bairros. E uma estudante transexual foi expulsa de banheiro em uma escola pública na capital. Enquanto isso, Imperatriz se preparava para a maior feira agropecuária do Maranhão, a Expoimp.

E a correria no Brasil...

Os estudantes brasileiros viviam, em junho, a correria do fim das inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e da abertura das inscrições no Prouni. Mas os estudantes, também, lamentavam a perda de 60% nas vagas do Pronatec, e os professores de 25 universidades federais pararam as atividades. Em meio a tudo isso, Luiz Fachin tomou posse no Supremo Tribunal Federal.

Na área policial, a população carcerária cresceu, e a Operação Corpus Christi aumentou as fiscalizações nas estradas federais de todo país. No caso da Boate Kiss, dois bombeiros foram condenados e seis foram absolvidos. A Polícia Federal prendeu uma quadrilha que teria desviado mais de R$ 3 bilhões em lavagem de dinheiro. Na Operação Lava Jato, mais nove foram presos. O estupro coletivo no Piauí deixou o país horrorizado.

As tragédias marcaram o mundo

Mais de 430 mortos em naufrágio na China, mais de 450 mortos pela onda de calor no Paquistão e os atentados terroristas na França, Kuwait e na Tunísia deixaram o mundo assustado em junho. Uma explosão em um parque no Taiwan também ganhou destaque por deixar 500 feridos.

Outros destaques nos noticiários mundial foram a morte de um paraquedista brasileiro nos Estados Unidos durante tentativa de salto, a greve de fome de um brasileiro na Palestina e a aprovação do casamento gay nos EUA. O mundo também se assustou com a notícia de que os maiores aquíferos do planeta estão sob ameaça de esgotamento.

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