Alergia

Semana Mundial de Alergia: especialistas alertam sobre doença

No Brasil 30% da população sofre com rinite alérgica.

Imirante Imperatriz com informações da Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44
A asma pode ser grave, levando a crises sérias que têm de ser tratadas.
A asma pode ser grave, levando a crises sérias que têm de ser tratadas. (Divulgação)

BRASIL - A Semana Mundial de Alergia começou a ser comemorada hoje (12) pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia Regional Rio de Janeiro (Asbai-RJ). As comemorações visam disseminar informações sobre as doenças respiratórias, entre as quais estão a rinite alérgica e asma.

Em termos de mundo, a previsão da Organização Mundial da Alergia (WAO, do nome em inglês) é que o número de asmáticos chegará a 400 milhões em todo o globo, em 2025. Ainda de acordo com a WAO, entre 30% a 40% da população mundial tem rinite alérgica, que é uma das manifestações mais frequentes da alergia.

No Brasil, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) estima que 30% da população sofre com rinite alérgica. A doença, que atinge 67% de pessoas na América Latina, se tornou uma preocupação global e um problema de saúde pública. Segundo a WAO, o custo mundial da rinite alérgica é US$ 20 bilhões.

A presidente da Asbai-RJ, Aluce Ouricuri, esclareceu que embora a rinite não cause risco para a vida do paciente, ela diminui muito a qualidade de vida, fazendo com que as pessoas passem a dormir mal, faltem ao trabalho, tenham obstrução nasal com espirro e coriza, podendo levar à sinusite e a complicações. A asma pode ser grave, levando a crises sérias que têm de ser tratadas.

“O que a gente quer é evitar que a pessoa entre em crise e que a doença seja controlada. Que a pessoa tenha uma qualidade de vida boa”. Para isso, existem medicamentos e tratamentos específicos, observou Aluce.

Crianças acima de dois anos de idade, adolescentes e adultos podem ser acometidos de rinite alérgica. Essa é uma condição herdada dos pais que tenham capacidade de produzir um anticorpo denominado IgE, que vai propiciar o aparecimento de alergias, disse Aluce. “Não é todo mundo que tem alergia. É preciso ter a predisposição genética”, explicou.

Há, entretanto, tratamento por meio de medicação e com imunoterapia, com uso de vacinas, para diminuir a quantidade de IgE, visando que haja uma mudança no sistema imunológico, de modo a alterar a produção desse anticorpo.

O principal fator desencadeante das alergias no Brasil é a poeira, que contém ácaros, disse Aluce Ouricuri, seguida dos fungos e da poluição atmosférica.

“A pessoa tem que ter uma casa limpa, tem que arejar o ambiente na época do outono e inverno, as roupas usadas no ano anterior têm que ser lavadas antes de serem reutilizadas, e deve tomar os cuidados necessários para evitar exposição à poeira”, recomendou Aluce.

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