Pagamento atrasado

Terceirizados da Educação fazem manifestação por salários atrasados

Os trabalhadores dizem que estão há quase três meses sem receber.

Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44
 Foi a quarta vez que os trabalhadores procuraram a Regional de Educação. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
Foi a quarta vez que os trabalhadores procuraram a Regional de Educação. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Funcionários de uma empresa terceirizada, que presta serviços de limpeza para a Secretaria de Estado de Educação do Maranhão (Seduc), realizaram, na manhã desta segunda-feira (30), uma manifestação para pedir o pagamento de salários e vales-alimentação atrasados há quase três meses.

O grupo, que representa os 123 trabalhadores de Imperatriz, se reuniu no pátio do Centro de Formação Continuada de Professores. De acordo com a colaboradora Juciléia Alves, essa é a quarta vez que eles vêm até o local, à procura de explicação.

“Já é a quarta vez que a gente vem aqui, eles falam que vão receber a gente e explicar o que está acontecendo e nada. A gente quer pelo menos uma resposta”, fala a mulher.

Por conta da falta de salário, Valdirene Sampaio Silva, uma outra colaboradora, foi despejada da casa onde morava de aluguel e corre o risco de perder o terreno que está pagando há um tempo.

 Valdirene mostra o documento que cobra o pagamento das parcelas atrasadas do terreno. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)
Valdirene mostra o documento que cobra o pagamento das parcelas atrasadas do terreno. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

“Eu já tive que sair da casa que morava, agora minha filha que vai pagar o aluguel, e, ainda, posso perder o terreno que estou comprando, que já está com três parcelas atrasadas. Estou me sentindo muito mal com essa situação”, lamenta.

A empresa terceirizada tem sede em São Luís e as funcionárias dizem que, ao tentar fazer contato, nunca recebem uma resposta concreta. A trabalhadora Antonilde da Cruz, fala que queria ao menos o pagamento do salário ou uma previsão para isso.

“A gente queria, pelo menos, uma previsão, uma explicação de onde está esse dinheiro que nunca chega na nossa conta. Trabalhar sem receber não dá”, afirma. E foi o que os manifestantes conseguiram.

De acordo com a gestora regional de educação, Rosyjane Farias, os salários atrasados devem ser pagos até esta sexta-feira (3), conforme o acordo feito com o superintendente estadual de orçamento e o dono da empresa terceirizada.

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