Câmara Municipal

Relatório de despesas da saúde é apresentado em Audiência Pública

O controlador mostrou o relatório dos recursos e as justificativas dos gastos.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h44

IMPERATRIZ – O relatório de receitas e despesas oriundas do Fundo Municipal de Saúde foi apresentado em Audiência Pública, na manhã desta quarta-feira (25), na Câmara Municipal. A Audiência foi presidida pela Comissão de Saúde e Assistência Social, com a presença do controlador-geral do município, Itamar Batista da Cruz.

O controlador mostrou o relatório dos recursos e as justificativas dos gastos afirmando que o município de Imperatriz tem um olhar muito criterioso quanto ao cumprimento da legislação.

A vereadora Caetana Frazão (PSDB) e o vereador professor Carlos Hermes (PCdoB), questionaram o pequeno número de agentes de saúde, que não consegue atender a demanda do município, deixando alguns bairros sem cobertura do PSF (Programa de Saúde da Família).

“Pelos dados do Ministério da Saúde existe algo em torno de 325 agentes. O teto deveria ser de 620 pela questão da demografia. As doenças típicas estão se proliferando. A dengue avança em muitos nos bairros que já não tem infraestrutura. A maioria dos bairros está descoberta, sem marcação de consultas e ações preventivas”, argumentou Hermes.

Segundo o Procurador, o Programa Saúde da Família é formado por 43 equipes de saúde composta de médicos, enfermeiros e técnicos, para atender a população nas suas casas e que Imperatriz tem uma cobertura entre 50 e 60 por cento da sua área.

Ele afirmou, ainda, que já existe um pedido de oito novas equipes aguardando publicação de edital para um seletivo de contratação de 200 novos agentes comunitários e que a publicação depende de autorização do Ministério da Saúde.

O presidente da Comissão de Saúde, Hamilton Miranda questionou quais medidas o município está tomando para diminuir os gastos relacionados à pasta da Saúde.

Batista da Cruz informou que o hospital Regional do Estado vai desafogar o Hospital Municipal, e que, há dois anos, estão tentando uma pactuação interestadual, o TOPAMA. O programa visa uma integração entre os estados do Tocantins, Pará e Maranhão para definir o fluxo de pacientes entre os três estados.

“É um programa que explica que estamos recebendo pacientes do Tocantins e do Pará e que esses recursos devem vir para Imperatriz, Nós estamos provando que o paciente está sendo atendido aqui, estamos discutindo isso há dois anos. O projeto ainda está em fase de avaliação e discussão no Ministério da Saúde, porque eles já entenderam isso”, disse o controlador-geral.

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