Saúde

Dia Internacional do Hanseniano é lembrado nesta quinta

Em 2014, o Brasil registrou 24.612 casos. Iniciado o tratamento a pessoa deixa de transmitir a doença.

Divulgação / UFMA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Foto: Divulgação)

MARANHÃO – Hoje é lembrado o Dia Internacional do Hanseniano. A hanseníase, também conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae. Foi descoberta em 1873 por um cientista chamado Hansen, daí a origem do nome desta doença.

Segundo o Ministério da Saúde, no ano passado, o Brasil registrou 24.612 novos casos da doença, sendo Mato Grosso o estado campeão da doença, com 9,03 casos por cada 10 mil habitantes. E em seguida vem o Maranhão, com 5,29 casos por cada 100 mil habitantes. Pará, Tocantins e Pernambuco também apresentam índices considerados muito altos.

A hanseníase é uma doença que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz, podendo causar deformidades físicas, possíveis de ser evitadas com o diagnóstico realizado no início da doença e com o tratamento imediato. As pessoas em tratamento podem levar uma vida normal no trabalho, na família e na sociedade.

A hanseníase é transmitida por meio de tosse ou espirro, ou então em um convívio prolongado com a pessoa que possui a bactéria. Mas assim que a pessoa começa o tratamento ela deixa de transmitir a doença. Os sintomas podem ser apresentados como nódulos, manchas dormentes na pele, esbranquiçadas ou avermelhadas, diminuição de força nas mãos e nos pés, formigamento ou dor nas mãos e antebraços, pernas e pés, entre outros.

O presidente da Liga Acadêmica de Dermatologia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Cezar da Silva Carneiro, ressalta que todos os postos de saúde oferecem tratamento gratuito, que pode variar de seis meses a um ano, dependendo do caso.

“A maior dificuldade ainda é a falta de informação da população que desconhece os sinais e sintomas da doença, fora o preconceito que ainda está muito arraigado à doença também, dificultando que as pessoas busquem auxílio médico, pelo receio de sofrer algum tipo de discriminação”, afirma.

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