Memória

Imperatriz terá espaço cultural para exposição de peças arquitetônicas

O local será mantido pelo Núcleo de Estudos Afro-Indígenas.

Diego Sousa / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
(Reprodução/Internet)

IMPERATRIZ – Um Termo de Compromisso, publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (29), garantiu a criação de um espaço cultural para exposição de peças arquitetônicas e estudos de pesquisa em Imperatriz, que deverá ser construído em até 16 meses.

A criação do espaço é fruto de um acordo, celebrado entre o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Universidade Federal do Maranhão (Uema) e a empresa Suzano Papel e Celulose, como forma de compensar os impactos causados pelas obras de implantação da unidade industrial da Suzano e, também, de obras de infraestrutura, como a LT 230kv e o ramal ferroviário, construídos nos municípios de Imperatriz e João Lisboa, para a transmissão de energia elétrica gerada na fábrica e o escoamento da produção de celulose.

O objetivo do espaço é guardar todo o acervo encontrado no site fabril, bem como novos achados em áreas de empreendimentos da Suzano na região. De acordo com o projeto, no espaço, que deverá ser construído no campus da Uema de Imperatriz, serão realizadas visitações, exposições, atividades educativas e outras ações para socializar resultados de trabalhos desenvolvidos pela universidade.

O espaço cultural e de pesquisa será mantido pelo Núcleo de Estudos Afro-Indígenas (Neai), que é vinculado ao Departamento de História e Geografia, com o financiamento da Suzano.

Sítio arqueológico

A descoberta do sítio arqueológico foi confirmada pelos engenheiros da Suzano no dia 28 de março de 2011, durante o processo de prospecção do local de construção da unidade fabril. Os fragmentos de objetos feitos a base cerâmica e de pedras, que indicam a existência de aldeia indígena pré-histórica, foram encontrados a 1,5 metros de profundidade.

Em nota, a Suzano informou que foi feita a interdição da área da descoberta, de quatro mil metros quadros, em seguida, contratou uma empresa especializada na exploração de sítios arqueológicos para fazer a coleta e identificação dos objetos.

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