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Sindicato reclama de atraso no pagamento de obras federais

Em ITZ são 8 mil unidades habitacionais contratadas, o que chega a R$ 464 milhões.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h47
João Neto Franco, presidente do Sindicato das Empresas da Construção Civil diz que toda a categoria está mobilzada.
João Neto Franco, presidente do Sindicato das Empresas da Construção Civil diz que toda a categoria está mobilzada. (Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – As empresas da construção civil do sul do Maranhão reduziram o quadro de trabalhadores e o ritmo das obras contratadas pelo Governo Federal para os programas “Minha Casa Minha Vida“ e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A medida foi uma reação a crise que atravessa o setor.

O presidente do sindicato que reúne os empresários da construção civil na região, João Neto Franco disse nesta sexta-feira (12), que os empresários maranhenses aderiram, ainda, ao movimento nacional que cobra o pagamento das obras, em atraso desde o início deste ano.

“Em nível de Brasil nós temos 500 mil trabalhadores envolvidos nesses programas, no Maranhão, temos uma parcela muito grande de trabalhadores e especialmente em Imperatriz onde temos oito mil unidades (casas e apartamentos) contratadas, que perfazem um total de 464 milhões de reais”, ressaltou o líder sindical. Em débitos no Maranhão são mais de R$ 30 milhões, ainda, segundo a liderança.

O atraso no pagamento, segundo João Franco, preocupa por ameaçar a estabilidade do setor, com a demissão em massa de trabalhadores.

Franco acrescentou que, em âmbito nacional, as negociações estão sendo lideradas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que manteve encontros com representantes de bancadas federais e do Ministérios das Cidades e do Ministério do Planejamento.

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