IMPERATRIZ – As empresas da construção civil do sul do Maranhão reduziram o quadro de trabalhadores e o ritmo das obras contratadas pelo Governo Federal para os programas “Minha Casa Minha Vida“ e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A medida foi uma reação a crise que atravessa o setor.
O presidente do sindicato que reúne os empresários da construção civil na região, João Neto Franco disse nesta sexta-feira (12), que os empresários maranhenses aderiram, ainda, ao movimento nacional que cobra o pagamento das obras, em atraso desde o início deste ano.
“Em nível de Brasil nós temos 500 mil trabalhadores envolvidos nesses programas, no Maranhão, temos uma parcela muito grande de trabalhadores e especialmente em Imperatriz onde temos oito mil unidades (casas e apartamentos) contratadas, que perfazem um total de 464 milhões de reais”, ressaltou o líder sindical. Em débitos no Maranhão são mais de R$ 30 milhões, ainda, segundo a liderança.
O atraso no pagamento, segundo João Franco, preocupa por ameaçar a estabilidade do setor, com a demissão em massa de trabalhadores.
Franco acrescentou que, em âmbito nacional, as negociações estão sendo lideradas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que manteve encontros com representantes de bancadas federais e do Ministérios das Cidades e do Ministério do Planejamento.
Saiba Mais
- CNI: indústria da construção está empregando mais no país
- Confiança da Construção Civil cai 1,7 ponto em janeiro
- Índice Nacional da Construção Civil fecha 2022 com alta de 10,9%
- Custo da construção acumula alta de 7,53% no primeiro semestre deste ano
- Construção registra melhor nível de atividade e de emprego no quadrimestre desde 2012
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.