Câncer de Pele

Alerta: Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele

A incidência de melanoma, tipo mais letal de câncer de pele, vem aumentando em todo o mundo nas últimas quatro décadas.

Imirante Imperatriz com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Reprodução/Internet)

IMPERATRIZ - Segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cerca de quatro brasileiros morrem por dia por causa do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele.

Hoje (29) é o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, lembrado sempre pela importância de conscientizar a população sobre os vários tipos da doença.

Apesar de representar apenas 5% dos casos de tumores malignos no Brasil, o melanoma - causado por um crescimento desordenado das células produtoras de pigmentos, os melanócitos - responde pela maior parte das mortes por câncer de pele no país. O alto índice de mortalidade está relacionado à capacidade desse tipo de tumor se espalhar para outros órgãos muito rapidamente, onde continua crescendo e destruindo o tecido, processo conhecido como metástase.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a incidência do melanoma vem aumentando nas últimas quatro décadas. No Brasil, segundo dados do INCA, em 2015, o mais letal dos tumores de pele deve acometer mais 5.890 pessoas.

Em Imperatriz, os exames preventivos são feitos pelo SUS na Unidade Móvel de Oncologia, que percorre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, em caso de suspeitas, o paciente é encaminhado para o especialista.

Sintomas

Os primeiros sinais do melanoma, em geral, são o surgimento de uma pequena área pigmentada de aparência incomum na pele ou mudanças em uma pinta já existente. As áreas mais comuns para o aparecimento desse tipo de tumor são aquelas constantemente expostas ao sol, como costas, pernas, braços e face, mas, também pode se desenvolver em locais sem tanta exposição solar, como as plantas dos pés, palmas das mãos, além de unhas e mucosas, como nariz e boca.

Diagnóstico

O melanoma pode ser diagnosticado em pessoas de todas as idades, porém, é mais comum nas pessoas mais velhas, sendo que a média de idade de detecção é 61 anos.

O diagnóstico é feito por meio do exame ABCDE, que analisa Assimetria, regularidade da Borda, Cor, Diâmetro e Evolução da lesão, seguido de biópsia. O estágio de evolução de doença é definido por meio de exames de imagem, e, a partir dessa avaliação é definido o tratamento que será utilizado para cada paciente.

Tratamento

O sucesso do tratamento depende de muitos fatores, entre eles, o estado de saúde geral do paciente e se o câncer se espalhou para os outros órgãos. Quando o melanoma é detectado em estágio inicial, geralmente pode ser curado por meio de cirurgia de remoção da área afetada pelo tumor.

Entretanto, o melanoma em estágios mais avançados é mais difícil de ser tratado. Nesses casos, é utilizada uma combinação de tratamentos que envolvem a retirada cirúrgica do câncer, quimioterapia, radioterapia ou terapia-alvo, porém, o tratamento do estágio avançado da doença continua sendo um enorme desafio para médicos e pacientes.

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