IMPERATRIZ - Além das duas audiências públicas realizadas para debater o Plano Municipal de Saneamento Básico do município (PMSB), o debate vai se estender aos bairros, para ouvir sugestões da sociedade civil organizada.
A ideia, segundo o secretário de Infraestrutura, é alcançar o maior número possível de pessoas e colher sugestões para a elaboração da lei que norteará as diretrizes da política de saneamento básico de Imperatriz para os próximos 30 anos. Sem o plano, os municípios brasileiros ficarão impedidos de receber recursos do Governo Federal para investimento nesse setor.
Ontem (26), no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) com a presença de autoridades municipais, ambientalistas, professores, estudantes, servidores da concessionária de serviço de água e esgoto, e do movimento Água para Todos, foi realizada a segunda audiência pública, onde mais uma vez a empresa contratada pela Prefeitura para a elaboração do PMSB, apresentou o diagnóstico e os prognósticos, da situação da cidade no que se refere ao saneamento básico.
O conteúdo da audiência foi o mesmo da anterior. O diferencial foram os debates mais acirrados em torno do tema que a cada dia ganha os principais fóruns de discussão da cidade: a situação presente e futura da cidade principalmente do abastecimento d’água a cada dia mais precário. A sociedade civil se organiza e tem participadodas audiências. A intenção é participar e colaborar com a feitura do que seráa Lei Municipal de Saneamento Básico.
A empresa contratada pela prefeitura para elaboração do plano de saneamento detectou uma série de problemas na estrutura de água e esgoto da cidade. Uma estrutura, segundo, o economista Robson Saraiva, responsável técnico pela empresa, que nas condições de hoje, não atende adequadamente as necessidades de Imperatriz.
O plano não evidencia só os problemas, mas apontaos rumos (prognósticos) que a cidade poderia seguir para resolver a situação da água e do esgoto em Imperatriz. A cidade, conforme os levantamentos feitos pela empresa, só trata, precariamente, 24% do esgoto. O restante é lançado sem qualquer tipo de tratamento nos riachos e no Rio Tocantins.
Os estudos realizados apontampara um investimento, em 30 anos, de quase meio bilhão de reais, para se resolver o problema de água e esgoto de Imperatriz. “Estamos nesse, primeiro momento, debatendo com sociedade o plano, depois avançaremos na discussão sobre como enfrentaremos essa situação que a cada dia só se agrava” disse ontem o secretário Roberto Alencar no encerramento da audiência.
Debates setorizados
O Plano Municipal de Saneamento Básico também foi apresentado a um grupo de médicos na Associação Médica e na Associação Comercial e Industrial de Imperatriz.
“Iremos onde for possível para ampliar esse debate para que ono final possamos encontrar uma saída para o que vivemos hoje” concluiu o secretário .
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