Lábio leporino

Fissura labiopalatina: Socorrão realizou mais de 200 cirurgias

Centrinho conta com sete salas de atendimento e uma equipe multidisciplinar, além de estagiários.

Imirante Imperatriz com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
(Divulgação/ Ascom)

IMPERATRIZ - Desde que a rede municipal, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), passou a oferecer o serviço de reparação de fissura labiopalatina, em 2007, conhecido nessa região, por 'beiço rachado', mais de 200 pacientes foram beneficiados.

O número foi ampliado este ano e de acordo com o cirurgião bucomaxilar Leônilson Gaião, são realizadas todo mês no Socorrão cerca de 15 cirurgias.

“Há mais de 250 pacientes cadastrados. O número só não é maior porque muita gente ainda não sabe que existe, gratuitamente, esse tratamento em Imperatriz” informou o cirurgião.

O contato inicial para quem busca esse tratamento é feito no Centrinho, entidade formada por uma equipe multidisciplinar, localizada no Hospital Escola da Faculdade de Imperatriz, parceira do projeto.

O Centrinho conta com sete salas de atendimento (psicologia, nutrição, serviço social, fonoaudiologia, cirurgia, odontologia e caso novo) e uma equipe multidisciplinar, além de estagiários.

Lábio leporino

O lábio leporino é uma abertura na região do lábio e/ou palato do recém-nascido, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas na fase embrionária, isto é, entre a 4ª e a 12ª semana de gestação.

As fissuras podem ser unilaterais ou bilaterais e variam desde formas mais leves como cicatriz labial ou úvula bífida ("campainha" dividida) até formas mais graves, como as fissuras completas de lábio e palato. As fissuras podem deixar o canal oral em contato com o nasal.

Em cada 650 nascimentos no Brasil, uma nasce com fissura labiopalatal. Uso de álcool ou cigarros, a realização de raios-x na região abdominal, a ingestão de medicamentos, como anticonvulsivantes ou corticoide, durante o primeiro trimestre gestacional, deficiência nutricional, além da hereditariedade.

Com a alteração da anatomia da face, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infecções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem.

As anemias também são frequentes nas fissuras labiopalatais normalmente solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso.


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