Impactos ambientais

Autoridades discutem impactos da UHE de Serra Quebrada

O Ibama estima que mais de 14 mil pessoas deverão ser deslocadas de suas regiões atuais, como consequência do impacto.

Divulgação/Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48

IMPERATRIZ - Durante os dias 19 a 21 deste mês, Imperatriz vai sediar um seminário para discutir os impactos socioambientais gerados pela implantação da usina hidrelétrica (UHE) de Serra Quebrada, no município de Governador Edison Lobão (MA). O evento será realizado pela Articulação em Defesa dos Rios Tocantins e Araguaia.

O encontro contará com a participação dos povos indígenas Apinajé e Krahô, além de integrantes do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Movimento dos Sem Terra (MST), da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio e da APATO.

Dentre as questões a serem discutidas no seminário está a inundação de terras já habitadas por diversas comunidades nos municípios de Governador Edison Lobão, Ribamar Fiquene, Montes Altos, Campestre do Maranhão, Porto Franco e Estreito, no Maranhão, além de municípios vizinhos, do Estado do Tocantins.

O Ibama estima que mais de 14 mil pessoas deverão ser deslocadas de suas regiões atuais, como consequência do impacto.

Reivindicação

Desde quando foi iniciado o planejamento da barragem, na região do "Bico do Papagaio", os indígenas, pescadores e pequenos produtores rurais se opõem à liberação do projeto de construção da UHE de Serra Quebrada. As reivindicações contra a implantação já duram mais de 10 anos.

Ainda que a população não tenha aprovado a construção da usina, o Ibama concedeu ao órgão responsável pela obra o um termo para elaboração do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).

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