Consciência negra

Cultura negra está mais valorizada, diz líder do CCNC Negro Cosme

Para Doralice Mota, a mudança é vista no Censo.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
Integrantes do CCNC Negro Come e convidados durante abertura da Semana da Consciência Negra
Integrantes do CCNC Negro Come e convidados durante abertura da Semana da Consciência Negra (Foto: Antonia Giseuda da Costa/ Divulgação)

IMPERATRIZ – A presidente do Centro de Cultura Negra Negro Cosme, Doralice Mota, avalia que a proposta de valorização da cultura negra desenvolvida pela entidade vem surtindo efeito esperado na população de Imperatriz.

“O grande efeito desse movimento a gente percebe, um exemplo é que não damos conta de atender pedido de palestras, não só em escolas, mas em empresas, em comunidade e igreja entre outros”, revela a liderança.

Com a aproximação do dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, a direção do CCNC Negro Cosme promove, em média, duas palestras por dia e não dá conta de atender, todas às solicitações.

Também chama a atenção da entidade o aumento no índice de pessoas que estão assumindo sua negritude, segundo Doralice.

“Do Censo de 2000 para o Censo de 2010, tivemos um crescimento de 87% das pessoas que se assumem como negro. Isso é bom, é resultado do trabalho no campo educativo, onde estão pais, alunos e toda a comunidade e a questão do setor empresarial já querer combater essa discriminação”, pontua, acrescentando que “empresa nenhuma quer um funcionário preconceituoso”.

Em Imperatriz, a Semana da Consciência Negra foi aberta ontem (13), e a culminância será na próxima quarta-feira (20), com uma exposição na praça da Cultura, Centro.

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