Distúrbio

Fonoaudióloga ensina como identificar e tratar a gagueira

O distúrbio, se tratado a tempo, tem cura.

Angra Nascimento / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
(Reprodução)

IMPERATRIZ – A gagueira é uma deficiência genética, que afeta uma parcela da população. Geralmente, o problema é identificado nos primeiros anos de vida de uma criança e, se cuidado a tempo, o distúrbio pode ser tratado definitivamente.

De acordo com a fonoaudióloga Sheila Belchior, embora a gagueira seja um problema genético, fatos ambienteis contribuem para que a pessoas não desenvolva a doença. “Às vezes, a pessoa tem em seu código genético uma tendência, porém se viver em um ambiente favorável, a gagueira não se desencadeia”, ressalta a especialista.

A fonoaudióloga faz questão de lembrar aos pais que fiquem atentos aos filhos e, sobretudo, que não sejam muito severos, pois isso cria tensão quando as crianças estão aprendendo a falar. “Se isso acontecer, a criança vai criando uma preocupação da hora de falar e ela começa a gaguejar, então começa por aí”.

Uma vez o distúrbio desenvolvido, Sheila Belchior garante que há cura. “O ideal é que o tratamento seja feito antes dos cinco anos. Muitas pessoas se tornam gagas na fase adulta, por falta de tratamentos quando criança”, diz.

O tratamento é feito com exercícios respiratórios, além de trabalhar o ambiente familiar, conforme esclarece a especialista. “O ambiente familiar é base do tratamento. É preciso ouvir a criança, saber deixar ela se expressar, dar a oportunidade de fala para a criança”.

Sheila lembra, ainda, que as crendices de que jogar água na criança, assustar, não vai resolver. “Essas crendices não ajudam, pelo contrário, atrapalham e pioram o distúrbio. É preciso ter paciência e buscar tratamento fonoaudiólogo”.

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