Polícia

PM prende suspeitos de tentar aplicar golpe de R$ 500 mil

Os suspeitos foram presos em flagrante nesta quinta-feira (9).

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
(Imirante Imperatriz/Divulgação)

IMPERATRIZ - Uma operação da Polícia Militar, realizada na manhã desta quinta-feira (9), pelo comandante do 14º Batalhão da Polícia Militar (14º BPM), tenente-coronel Edeilson Carvalho, resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de estelionatários, que aplicava golpes em fazendeiros da Região Tocantina. Entre os presos, estava José Joelson Silva. Ele é suspeito de extorsão contra o fazendeiro Miguel Resende.

De acordo com o comandante, a polícia foi acionada quando a negociação com os golpistas estava sendo feita no escritório das vítimas, na rua Mário Andreazza, no bairro Maranhão Novo.

“Fomos avisados da negociação, e que a família estava gravando todo o diálogo com os estelionatários. Deslocamos uma equipe e fizemos a prisão de alguns suspeitos. Até o momento, temos quatro pessoas presas. Pelas informações das vítimas, os envolvidos vinham negociando há algum tempo e outras pessoas, também, foram vítimas”, afirma o tenente-coronel.

Leda Maria Resende, uma filha da vítima, explica como se deu a negociação com os suspeitos de integrar a quadrilha. Segundo ela, os estelionatários exigiram uma quantia inicial de R$ 650 mil para evitar que as terras da família fossem invadidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Este golpe começou há uma semana, fomos procurados pelo senhor fazendeiro Tadeu, conhecido como 'Shell'. Ele foi na casa do meu pai e disse que ficou sabendo pelo MST que haveria uma invasão na fazenda, com cerca de 200 famílias. Que ele conhecia os líderes e poderia negociar com eles, caso pagássemos R$ 650 mil”, relata Leda.

Ainda segundo Leda, um dos presos, José Joelson Silva, se passou por um líder do MST e foi receber, pessoalmente, os cheques.

“Hoje, toda a negociação foi gravada. Eles tinham um contrato que foi assinado pelo José Joelson Silva. Passamos três cheques totalizando R$ 500 mil”, afirma.

Well Resende, outro filho da vítima, conta que a família desconfiou desde o início que tudo se tratava de um golpe.

“Achamos estranho, e negociamos para R$ 500 mil. Então, combinamos a negociação no escritório da família e filmamos toda a ação”, afirma Well Resende.

Dentre os integrantes do bando que estão foragidos, ainda segundo a polícia, está Marcelo Silveira, também fazendeiro, conhecido como "Shell”.

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