Salimp

Impactos ambientais no Rio Tocantins são discutidos em ITZ

Ambientalistas e instituições descurtiram o tema no Salão do Livro de Imperatriz (Salimp).

Diana Cardoso / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h49
(Foto: João Rodrigues/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ - “Rio Tocantins: Torrente de Civilização e Cultura”, com base no tema do 12º Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), ambientalistas, professores, estudantes do curso de Meio Ambiente do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), e integrantes da Academia Imperatrizense de Letras (AIL), discutiram nessa quarta-feira(8) sobre a visão ambiental do Rio Tocantins.

O ambientalista e membro da AIL, Domingos César relatou que o rio vem sofrendo grandes impactos ambientais com o passar dos anos, sobretudo com a construção de hidrelétricas na região.

“O Rio Tocantins está completamente assoreado, já não tem peixes como antes e está inavegável por grandes embarcações. A construção da barragem de Estreito veio acarretar muito na destruição do rio, inclusive com a devastação dos próprios peixes”, lamenta o ambientalista. Ele ressalta, ainda, que após a ligação da primeira turbina da usina hidrelétrica morreram cerca de 35 toneladas de peixe, considerado o maior desastre ambiental no Rio Tocantins.

A estudante do 2º semestre do curso de Meio Ambiente Luana Késia, afirma com base no que tem estudado em sala de aula e das visitas de campo ao Rio Tocantins, que é preciso ter uma atenção especial ao rio.

“As margens do rio são bastante poluídas, principalmente as que são próximas das regiões mais habitadas. Podemos perceber, ainda o assoreamento, resultados da retirada das matas ciliares, precisamos urgentemente cuidar do nosso Rio Tocantins”, ressalta a estudante.

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