Previsão

Em ITZ, Loyola afirma que Selic chegará a 12,25%

Para o ex-presidente do Banco Central, o ano de 2015 será mais difícil do que 2014.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
(Divulgação / Assessoria )

IMPERATRIZ – Para o economista e ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, o Brasil só voltará a crescer de maneira consistente em 2017, e a taxa básica de juros da economia, a Selic, crescerá quase 1,25 ponto percentual até fim de 2015 e deverá ficar em 12,25% no próximo ano.

Ainda segundo o economista, a inflação dos dois próximos anos deverá ficar a 6,3%, e o dólar deverá chegar em R$ 2,60 já no ano que vem. As conclusões fizeram parte da palestra ministrada por Loyola no Dia do Empresário da Indústria de Imperatriz, durante a Feira do Comércio e Indústria (Fecoimp).

Para o ex-presidente do Banco Central, o ano de 2015 será mais difícil do que 2014 por causa da experiência que o governo federal tem feito em flexibilizar o tripé macroeconômico adotado desde 1999, e que tem sido usado para manter a economia sobre controle: meta de inflação, câmbio flutuante e controle fiscal.

“No ano que vem, haverá a necessidade de realizar ajustes nas tarifas públicas o que pressionará muito as contas nacionais. E o cenário pode se agravar caso não se faça as correções na política econômica. É necessário recuperar a confiança dos agentes econômicos, empresários e consumidores, reduzir a inflação e retomar as reformas estruturais”, afirmou Loyola.

Quando tratou da Taxa Selic, Loyola foi enfático ao afirmar que os juros em 2015 terão que ser aumentados. “O câmbio apreciado deverá pressionar a política de juros, e acreditamos que a Taxa Selic possa chegar aos 12,25% já em 2015”, disse o ex-presidente do BC.

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