Saúde

Brasileiro tem visão equivocada sobre consumo de sal

No Brasil, estima-se consumo médio de quase 12g. O recomendado é de no máximo de 5g.

Imirante Imperatriz, com informações do Ministério da Saúde.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
(Foto: Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Um estudo feito pelo Ministério da Saúde (MS) mostra que o brasileiro tem uma percepção equivocada sobre a quantidade correta de sal a ser consumida diariamente, pois acredita que utiliza menos sal do que realmente chega às mesas.

Segundo a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2013), 48,6% dos brasileiros avaliaram como médio seu nível de consumo diário de sal. No entanto, no Brasil, estima-se consumo médio de quase 12g por pessoa por dia, o que é mais do que o dobro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de no máximo de 5 gramas ao dia.

O consumo exagerado do sal está relacionado ao aumento no risco de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, entre outras. As DCNT são responsáveis por 63% dos óbitos no mundo e 72% dos óbitos no Brasil. Um terço destas mortes ocorre em pessoas com idade inferior a 60 anos.

Se o consumo de sódio for reduzido a quantidade recomendada pela OMS, por exemplo, os óbitos por acidentes vasculares cerebrais podem diminuir em 15%, e as mortes por infarto em 10%.

O Brasil alcançou importantes resultados nesta área nos últimos anos. Além de conseguir retirar, em um ano, 1.295 toneladas de sódio em três categorias de alimentos processados, superou a meta estabelecida para a redução da mortalidade prematura por doenças crônicas, que era de 2% ao ano. No entanto, entre 2010 e 2011, o índice de queda da mortalidade prematura (30 a 70 anos) por DCNT foi de 3,8%. A expectativa é chegar a 25% em 2022.

O incentivo à atividade física e a alimentação saudável, a prevenção da obesidade infantil nas escolas, orientações sobre a importância de parar de fumar, entre outras integram o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde. Lançado em 2011, a iniciativa visa prevenir e reduzir as mortes prematuras por diabetes, câncer, hipertensão, entre outras.

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