Saúde

ITZ reduz em 54,4% a detecção de novos casos de hanseníase

Com relação a novos casos em menores de 15 anos, a redução foi de 63,42%.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h52
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IMPERATRIZ – De acordo com os dados apresentado, esta semana, pelo Centro de Referência em Dermatologia Sanitária de Imperatriz, a cidade apresentou uma queda de 54,4% na detecção geral de novos casos de hanseníase. Com relação a detecção de novos casos em menores de 15 anos, a redução foi de 63,42%.

“A detecção de novos casos em menores de 15 anos demonstra que nós estamos tratando os adultos para que essas crianças não adoeçam. Imperatriz é um município que está dando exemplo ao país no sentido de realmente botar a mão na massa, de refrear essa infecção que é tão grave, tão incapacitante”, afirmou a coordenadora do Centro de Referência Nacional em Hanseníase da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Isabela Goulart.

A contratação de pessoal e qualificação da equipe de referência são apontados como medidas que ajudaram nessa redução. A equipe de referência dá suporte à rede das equipes da Saúde da Família na melhoria da qualidade do diagnóstico da Hanseníase e no controle de contatos domiciliares, que é o principal grupo de risco de adoecer.

Projeto

O Projeto Redução e Controle da Hanseníase em Imperatriz funciona há quatro anos, por meio da parceria entre prefeitura e o Centro de Referência Nacional em Hanseníase da UFU para combater a doença na cidade. O projeto faz a vigilância da infecção e o mapeamento dos casos de hanseníase, além de tratar os contatos com medicação antes de adoecer.

Quanto à metodologia utilizada, Isabela explicou que UFU, sob a recomendação do Ministério da Saúde, propôs um projeto de fazer bloqueio de transmissão por meio da quimioprofilaxia de contatos no município de Imperatriz.

“Funciona da seguinte forma: você descobre o doente, chama todos os contatos, como você já vai tratar os doentes, você também faz um tratamento profilático nos contatos para evitar que os portadores sadios entre eles e os infectados subclínicos possam adoecer ou mesmo favorecer a disseminação do bacilo na comunidade”, explicou.

Devido ao bom desempenho das atividades propostas, Imperatriz foi beneficiada, no segundo semestre do ano passado, com kits para fazer o teste rápido de hanseníase, tornando-se a primeira cidade do mundo a realizar esse tipo de teste. Além disso, recebeu, também, a capacitação para a prática dos testes que diagnosticam a doença em 10 minutos.

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