Balanço

Agências bancárias: mais de trinta ocorrências foram registradas

A última ocorrência foi nesta madrugada em Santo Antonio dos Lopes.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h53
(Divulgação)

IMPERATRIZ – De janeiro a junho deste ano, 39 ocorrências, entre assaltos, arrombamentos e tentativas de assaltos, foram registradas em agências bancárias no Maranhão. O último caso registrado foi nesta madrugada na cidade de Santo Antônio do Lopes. Bandidos explodiram caixas eletrônicos na Agência do Banco do Brasil da cidade.

Na tarde dessa terça-feira (2), uma tentativa de assalto à agência dos Correios, que funciona como correspondente bancário do Banco do Brasil, em Cidelândia, terminou com a morte de um vigilante.

De acordo com o levantamento do Sindicato dos Bancários do Maranhão, foram onze assaltos a agências bancárias, dezoito arrombamentos a caixas eletrônicos e nove tentativas de assaltos ou arrombamentos em todo o Estado.

Na Região Tocantina, uma agência na cidade de Estreito foi assaltada e uma tentativa foi registada em Açailândia. Com relação aos arrombamentos, foram cinco casos na região. As ocorrências foram nas cidades de Governador Edison Lobão, Riachão, Ribamar Fiquene e duas em João Lisboa.

De acordo com o Departamento de Combate a Roubos a Instituições Financeiras (DCRIF), ligado à Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), houve uma redução nas ocorrências dessa natureza no período de janeiro a junho deste ano, em comparação a igual período do ano passado.

Este ano, seis quadrilhas que praticavam roubos a instituições financeiras no Estado foram desarticuladas pelo DCRIF. Dentre elas, uma quadrilha composta por dez elementos que atuava na Região Tocantina. Só o líder, identificado como Maxon Oliveira, conhecido como “Boca de Lata”, está foragido.

O bando confessou cinco ações criminosas em menos de um ano, o que rendeu a eles mais de R$ 2 milhões. Com a quadrilha, os policiais recapturaram quatro veículos, adquiridos com o dinheiro roubado.

O coordenador do DCRIF, delegado Tiago Mattos Bardal, alguns fatores contribuem para o crescente número de explosões aos caixas eletrônicos: legislação penal branda, pois na maioria dos casos os suspeitos respondem apenas por furto, em que a pena chega apenas a quatro anos e em alguns casos se resumem a prestação de serviço; facilidade em adquirir explosivos, devido a falta de fiscalização; e banalização do crime, devido à facilitação e incentivo.

*Com informações da assessroia.

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