Justiça

Acusada de homicídio é condenada a 15 anos de prisão em Açailândia

Segundo o Júri, Maria Alice participou da morte do companheiro.

Imirante Imperatriz, com informações da assessoria.

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54

AÇAILÂNDIA – O Tribunal do Júri da comarca de Açailândia condenou a ré Maria Alice Nunes a quinze anos de prisão por homicídio duplamente qualificado contra o companheiro dela, Ednaldo Ávila de Brito. Crime que ganhou muita repercussão na comarca.

De acordo com os autos, Maria Alice participou do crime, que aconteceu no dia 9 de julho de 2008, ajudando a imobilizar a vítima, amordaçando-o para que seu irmão, Mariano Antonio de Abreu Junior, efetuasse disparos de arma de fogo.

Os jurados acolheram a tese defendida pela titular da 6ª Promotoria de Justiça de Açailândia, Sandra Fagundes Garcia, e reconheceram que a ré agiu por motivo torpe, consistente em se apoderar do patrimônio do companheiro.

Em julgamento anterior, realizado em outubro de 2010, Maria Alice Nunes havia sido absolvida pelos jurados, mas o Ministério Público recorreu, tendo o júri sido anulado pelo Tribunal de Justiça. Na mesma ocasião, Mariano Antonio foi condenado a dezoito anos de reclusão. O irmão da ré já havia sido condenado anteriormente a dezesseis anos e seis meses pelo assassinato de um outro cunhado, o taxista Vicente Teixeira.

Maria Alice pode recorrer em liberdade, uma vez que respondeu todo o processo nessa condição e não estão presentes os requisitos que justificariam a decretação de prisão preventiva ao caso.

O Crime

Conforme consta na denúncia, no dia 09 de julho de 2008, Maria Alice encontrava-se na sua residência, situada na rua Safira, Vila São Francisco, juntamente com o seu marido, momento em que o irmão da acusada, Mariano Antonio chegou e amordaçou a vítima, carregando-a pra dentro de casa. Ednaldo não teve tempo de reagir à ação.

Os gritos teriam chamado a atenção de vizinhos que formaram uma aglomeração na porta e ameaçaram chamar a polícia. Maria Alice teria saído da residência e acalmado a vizinhança, que se dispersou. Em seguida, ela e o irmão levaram a vítima para um local deserto, onde a assassinaram e abandonaram o corpo.

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