Inovação

Aluna de ITZ desenvolve biscoito de farinha de babaçu rico em fibras

O projeto é da aluna Nohana de Carvalho do curso de Eng. de Alimentos da UFMA.

Laís Ferreira / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h54
 O projeto está na fase de definição da porcentagem de farinha a ser utilizada na produção do biscoito. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)
O projeto está na fase de definição da porcentagem de farinha a ser utilizada na produção do biscoito. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – A aluna Nohama de Carvalho, do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus de Imperatriz, está desenvolvendo um projeto de biscoito, tipo cookies, com farinha de babaçu que será rico em fibras. O projeto estará concluído até o final de julho.

Segundo a orientadora do projeto, professora Virginia Abreu, o objetivo é valorizar o coco babaçu, “pois é uma coisa local, as pessoas já costumam usar e consumir aqui na região”, disse.

A professora acrescentou que a farinha de babaçu substitui a de trigo durante a produção, o que produz um enriquecimento do biscoito, uma vez que, a farinha é rica em fibras, possui alguns minerais, como o cálcio e magnésio, além atuar na regulação o intestino.

O biscoito será feito do tipo cookies, muito conhecido no mercado. Na etapa atual, a pesquisadora está verificando a porcentagem de farinha de babaçu que conterá no biscoito, vale ressaltar, que o principal ingrediente é a amêndoa.

 Farinha de babaçu utilizada na fabricação do biscoito. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)
Farinha de babaçu utilizada na fabricação do biscoito. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)

A autora do projeto, Nohana de Carvalho, explica as características do biscoito. “A textura dele é de uma farinha fina no final. Ele é crocante e o gosto dele fica docinho, pois, fizemos com essência de baunilha e açúcar mascavo. A cor do biscoito, no final da produção, é uma cor bem escura, tipo a coloração de chocolate”, relata.

A orientadora do projeto afirma que o biscoito não terá o gosto forte do babaçu, pois, o principal ingrediente é a amêndoa, além de ser possível outros sabores.

O projeto é de cunho sensorial, ou seja, depende de testes para aceitação da quantidade de farinha que será inserida no biscoito, em que varia o percentual, chegando ao máximo de 75%.

“A minha intenção é que o de 75%, que é a maior proporção que vai conter a farinha do mesocarpo no biscoito, seja aceita por todo mundo. Eu quero fazer um produto com um apelo nutricional, já que a farinha tem fibras e tem muita função’’ conta Nohana de Carvalho.

 Autora e orientadora do projeto. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)
Autora e orientadora do projeto. (Foto: Laís Ferreira / Imirante Imperatriz)

Comercialização

A autora do projeto pretende comercializar o produto ainda este ano, pois, o babaçu é encontrado facilmente na Região Tocantina. “E meu pai possui uma terra que tem bastante coco babaçu, o que vai me ajudar na hora de comercializar’’, adianta.

Vale ressaltar que o produto estará finalizado no mês de julho, mas, ainda não tem um preço definido para ser lançado no mercado.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.