IMPERATRIZ – Na próxima segunda-feira (10) completam oito meses da morte de Iron Vasconcelos e, até o momento, o caso ainda não foi elucidado pela Justiça. Diante a da morosidade nas investigação, amigos do professor e palhaço tomaram a frente da Delegacia Regional com faixas, cartazes e fotos, para pedir celeridade no caso, identificação e prisão dos criminosos.
Segundo o viúva do professor, Anameire Araújo, hoje foi o primeiro passo. “Nós esperamos todos os prazos da Justiça, e estava na hora de dá um basta nesse silencio, nessa morosidade”, afirmou. Ainda segundo a viúva, a família e os amigos esperam uma resposta fundamenta da Justiça e que o caso seja solucionado.
Para o professor que participou da manifestação Eduardo Palhares, desde o início a polícia afirmou que as investigações estavam avançadas e que daria uma resposta para a sociedade.
“Mas a solução ficou nessa declaração. Não houve nenhuma resposta até agora e estão querendo empurrar para o esquecimento. É para não deixar cair no esquecimento, como vários casos crimes que aconteceram aqui em Imperatriz, que nós estamos aqui exigindo uma resposta e transparência nas investigações”, afirmou.
O presidente das Promotorias de Justiça da Comarca de Imperatriz, promotor Joaquim Júnior, disse que a sociedade está com razão ao se manifestar e pedir respostas desse caso, afinal as investigações seguem em passos lentos.
“Nós esperamos que Secretaria de Segurança Pública disponibilize um maior efetivo para a investigação desse caso, porque é um caso complexo que exige laudos técnicos, exige um apoio da polícia técnica, não é uma investigação comum”, disse.
Joaquim Júnior também destacou que o Iron é vítima nesse caso, e o que se cogitou na cidade a respeito da conduta do professor não ficou nada comprovado nas investigações. “Isso também é irrelevante pra esse caso e não justifica a forma bárbara com que ele. Uma execução fria e cruel”, ressaltou.
Após a manifestação, os presentes marcaram um novo ato para a próxima sexta-feira (14). Neste ato, uma comissão vai procurar a Polícia Civil para solicitar uma resposta de como andam as investigações.
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