Manifestação

Caso Iron: familiares fazem manifestação em frente à delegacia

Eles pediram celeridade nas investigações do caso. Uma nova manifestação foi marcada.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57
 A manifestação reuniu professores, amigos e parentes. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
A manifestação reuniu professores, amigos e parentes. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Na próxima segunda-feira (10) completam oito meses da morte de Iron Vasconcelos e, até o momento, o caso ainda não foi elucidado pela Justiça. Diante a da morosidade nas investigação, amigos do professor e palhaço tomaram a frente da Delegacia Regional com faixas, cartazes e fotos, para pedir celeridade no caso, identificação e prisão dos criminosos.

Segundo o viúva do professor, Anameire Araújo, hoje foi o primeiro passo. “Nós esperamos todos os prazos da Justiça, e estava na hora de dá um basta nesse silencio, nessa morosidade”, afirmou. Ainda segundo a viúva, a família e os amigos esperam uma resposta fundamenta da Justiça e que o caso seja solucionado.

Para o professor que participou da manifestação Eduardo Palhares, desde o início a polícia afirmou que as investigações estavam avançadas e que daria uma resposta para a sociedade.

“Mas a solução ficou nessa declaração. Não houve nenhuma resposta até agora e estão querendo empurrar para o esquecimento. É para não deixar cair no esquecimento, como vários casos crimes que aconteceram aqui em Imperatriz, que nós estamos aqui exigindo uma resposta e transparência nas investigações”, afirmou.

 O promotor Joaquim Júnior conversou com os manifestantes e falou de como anda o caso. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)
O promotor Joaquim Júnior conversou com os manifestantes e falou de como anda o caso. (Foto: Alan Milhomem / Imirante Imperatriz)

O presidente das Promotorias de Justiça da Comarca de Imperatriz, promotor Joaquim Júnior, disse que a sociedade está com razão ao se manifestar e pedir respostas desse caso, afinal as investigações seguem em passos lentos.

“Nós esperamos que Secretaria de Segurança Pública disponibilize um maior efetivo para a investigação desse caso, porque é um caso complexo que exige laudos técnicos, exige um apoio da polícia técnica, não é uma investigação comum”, disse.

Joaquim Júnior também destacou que o Iron é vítima nesse caso, e o que se cogitou na cidade a respeito da conduta do professor não ficou nada comprovado nas investigações. “Isso também é irrelevante pra esse caso e não justifica a forma bárbara com que ele. Uma execução fria e cruel”, ressaltou.

Após a manifestação, os presentes marcaram um novo ato para a próxima sexta-feira (14). Neste ato, uma comissão vai procurar a Polícia Civil para solicitar uma resposta de como andam as investigações.

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