BRASÍLIA - No aniversário de três anos do início da ação “Saúde Não Tem Preço”, comemorado nesta sexta-feira (14), o Ministério da Saúde contabiliza 19,4 milhões de brasileiros beneficiados com medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes em 4.119 cidades com 30.146 farmácias públicas ou privadas que aderiram à ação.
Desses municípios, 1.464 são de extrema pobreza que estão inseridos na estratégia do governo de subsidiar os medicamentos à população brasileira em drogarias particulares, complementando os pontos de retirada de itens que já eram ofertados de graça nos postos de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
O número de municípios mais carentes do país contemplados supera a meta traçada pelo governo federal de alcançar 1.377 municípios de extrema pobreza até 2014. Quando o “Saúde Não Tem Preço” foi lançado, em 2011, havia 578 municípios com este perfil contemplados.
“A ação facilitou o acesso aos medicamentos da população destes locais, que muitas vezes tinham de se locomover até outros municípios para retirar tais itens nos postos de saúde, que só funcionam em horário comercial – perdendo tempo, dinheiro para transporte e às vezes um dia de trabalho. Com o ‘Saúde Não Tem Preço’, elas podem recorrer a farmácias particulares perto de casa em horário alternativo ao do seu expediente”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
A estratégia trouxe, também, maior economia financeira para os usuários. Considerando que o paciente já comprava medicamentos no Farmácia Popular pagando 10% do preço de mercado, a economia anual para um hipertenso varia de R$ 450 a R$ 820. No caso de um diabético, a economia anual varia de R$ 100 a mais de R$ 1 mil.
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