Saúde

Hospital de ITZ adota sistema que prioriza atendimento do paciente

Protocolo de Manchester será diferenciado por cores e utilizado no Serviço de Emergência.

Diana Cardoso/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h00

IMPERATRIZ – O Sistema de Triagem de Manchester, que determina o atendimento de acordo com a Classificação de Risco dos Pacientes (SCR), será adotado pela primeira vez no Estado, pelo o Hospital da Unimed em Imperatriz, a partir desta segunda-feira (9).

De acordo com o diretor técnico do hospital Irisnaldo Felix da Silva, o Sistema busca melhorar o atendimento, dar atenção necessária às diferentes demandas no serviço de Emergência.

“Manchester é uma método que busca priorizar o atendimento do paciente que corre risco de vida, atendendo conforme a gravidade clínica das pessoas. Hoje o mundo inteiro prática isso, porque tempo é vida, se for muito grave, a ficha será feita em paralelo ao atendimento”, explica o diretor.

Irisnaldo Felix explicou, ainda, que o Sistema de Classificação de Risco (SCR) dispõe de fluxogramas ou algoritmos para a classificação da gravidade, avaliação esta identificada por cinco cores: vermelho (emergência), laranja (urgência), amarelo, verde e azul, (atendimento de baixo risco de urgência e não urgência conforme a gravidade).
“A triagem tem duração rápida, para classificar o paciente. Se for um caso gravíssimo, uma emergência será na cor vermelha, significa atendimento imediato. Se você chega com infarto, por exemplo, e leva meia hora para ser atendido você já perdeu parte do seu coração mesmo recebendo atendimento”, detalha.

Treinamento

O protocolo funciona com uma equipe de enfermagem. Foram capacitados pelo o Sistema Brasileiro do Manchester no hospital Unimed, 11 enfermeiros que irão fazer a triagem e 9 médicos.
Para a enfermeira que atuará diretamente no setor de classificação de risco Gisele Vieira Gomes, a capacitação foi muito importante, ajudará a prestar melhor atendimento sem comprometer a sua saúde.

“Vamos receber os pacientes e com base na queixa principal, e no protocolo de Manchester, definir qual será a forma de atendimento. Fomos treinados para isso, porque o Sistema por ser de nível mundial, dá respaldo legal para nós enfermeiros e médicos ”, ressalta.

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