IMPERATRIZ – Uma palestra sobre a prevenção e o tratamento do câncer de próstata será ministrada nesta sexta-feira (29), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A ação faz parte da Campanha Novembro Azul que alerta os homens no combate contra a doença. Despois da palestra será feita uma triagem entre o público presente e os homens que desejaram fazer o exame de prevenção irão receber um encaminhamento do médico que será agendado de acordo com a demanda.

De acordo com o coordenador da saúde do homem, Felype Hanns atualmente o município conta com oito médicos urologistas para realizar consultas, dar o diagnóstico e realizar as cirurgias. São realizadas, em média, Em Imperatriz, 900 a 100 consultas mensais e, aproximadamente, 60 cirurgias, entre fimose, crescimento de próstata e outras.

Dados Nacional

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os brasileiros (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Anualmente, são diagnosticados mais de 50 mil casos, dos quais 12 mil resultam em morte.

Novembro Azul

Durante toda a Campanha, serão realizadas palestras, ações sociais e educativas, intervenções em espaços públicos, blitz com distribuição de folhetos informativos. O mês foi escolhido devido ao dia 17 de novembro ser comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

Prevenção

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que o toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (Antígeno Prostático Específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros.

Tratamento

Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal. A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

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