Câncer de Mama

Dança do ventre será usada no tratamento do câncer de mama em ITZ

O Projeto "De peito aberto" será lançado amanhã (21), na Academia da Saúde da Beira Rio.

Imirante Imperatriz com informações da assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

IMPERATRIZ – O Projeto “De peito aberto”, que tem o objetivo de recuperar a autoestima de mulheres em tratamento de câncer de mama, será lançado amanhã (21) às 8h na Academia da Saúde da Beira Rio. A iniciativa é da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) por meio do Programa Saúde da Mulher em parceria com o coreógrafo e professor, Flávio Amoedo.

Para a mulher, a dança do ventre traz inúmeros benefícios tanto do ponto de vista corporal, estético, quanto psicológico. Esse estilo de dança trabalha o corpo da mulher como um todo, e o foco da doença acaba ficando em segundo plano. De acordo com coordenador da Atenção Básica, Anderson Nascimento, antes de começar as aulas, as alunas passarão por uma avaliação com uma equipe multiprofissional, composta por fisioterapeuta, nutricionista, psicólogo e mastologista.

Para professor Flávio Amoedo contribuir para recuperação dessas mulheres, por meio de uma arte na qual ele dedicou parte da vida, é muito prazeroso. “Ver que a dança do ventre pode ajudar na recuperação da saúde e da autoestima dessas pacientes, é muito gratificante”, afirmou.

As aulas ocorrerão todos os sábados na Academia da Saúde, localizada na Avenida Beira Rio. As mulheres interessadas em participar deverão procurar Graças Dantas, no Departamento de Atenção Básica, localizado na Avenida Getúlio Vargas, no Centro.

Tratamento

Segundo pesquisa realizada por profissionais da Unesp, em parceria com a Famesp, fundação médica que apoia os serviços de saúde, esse "desvio" de olhar tem aumentado a autoestima das pacientes e refletido diretamente na imunidade delas.

Um dos objetivos é fazer a mulher lembrar que, além da mama, tem o resto do corpo, tendo em vista que dança do ventre é uma dança que trabalha a divisão do corpo. As mulheres precisam se tocar, conhecer cada uma das partes do corpo, dessa forma a atenção delas se volta para outras partes e não fica só focada na mama.

Para o médico responsável pelo setor que trata o câncer de mama no Hospital das Clínicas de Botucatu (SP), José Ricardo Gonçalves, a terapia da dança não ajuda só na autoestima, mas o tratamento da paciente também melhora. “O tratamento não pode levar só em conta o câncer, tem que ser avaliada a parte psicológica, que estando bem ajuda no aumento da imunidade e em uma melhor maneira de se combater esse câncer que ela está enfrentando”, disse.

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