IMPERATRIZ- O Hospital Municipal de Imperatriz (HMI) conta atualmente com 600 leitos o que é considerado insuficiente para demanda. A unidade de saúde atende a população de Imperatriz e também das cidades circunvizinhas e segundo o diretor geral, Alisson Mota Aguiar, falta leitos para realizar o atendimento, médicos, tudo isso devido à falta de planejamento na saúde no âmbito municipal, estadual e federal.
Segundo informações do diretor, é preciso uma política de planejamento nacional na saúde que atenda as necessidades de cada região, uma vez que cada lugar tem suas especificações.
“Hoje a principal dificuldade na saúde de Imperatriz é a falta de um hospital público que atenda urgência e emergência porque a nossa rede de internação está se esgotando e isso é preocupante. Em maio um oficio foi encaminhado para o Ministério Público Federal, Estadual, enfim para diversas entidades alertando para isso, estamos aguardando uma resposta”, afirma Alisson Aguiar.
Em relação à falta de algumas especialidades médica, Alisson Mota diz que existe uma carência de otorrinos e, algumas especialidades, como é o caso de hematologista infantil e pediatras.
“A falta de médicos se deve substancialmente a falta de uma política pública para estes profissionais. As pessoas dizem que não tem médico, mas esta dificuldade de fixar este profissional numa cidade do interior se deve a uma falta de política que atrai os médicos. Porque conseguem levar juízes e promotores para o interior, devido eles terem um plano de cargo e carreira que atende. Já o médico não, tem simplesmente uma promessa política para resolver uma situação momentânea e muitas vezes não se concretiza isso”, lamenta o diretor.
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