IMPERATRIZ – Se tem festa agropecuária, eles, também, “fazem a cabeça” dos participantes. Francisco Lima Macedo e a filha, Aline Macedo, trabalham com a venda de chapéus. Há 16 anos, o vendedor vive viajando pelos Estados do Maranhão e Pará, compondo o figurino dos participantes e visitantes das exposições agropecuárias. E tudo começou em Imperatriz, na Expoimp.

“Daqui vou pra Grajaú (MA), Açailândia (MA), Dom Eliseu (PA), Redenção (PA), Conceição do Araguaia (PA), Xinguara (PA), Parauapebas (PA) e Marabá (PA). Isso sem falar nos municípios menores, que ficam entre essas cidades, onde é mais comum a vaquejada e o chapéu não pode faltar” comenta o vendedor, sem dispensar a gargalhada.

“Mas no inverno eu fico em casa por causa das chuvas, quase não tem festa. Aí a gente inventa outra coisa, faz um bico. Esse ano mesmo eu montei uma frutaria” pra ter outra renda, acrescentou.

No ponto que fica em local estratégico, em uma das passarelas do Parque de Exposições Lourenço Vieira da Silva, tem chapéu para todos os gostos. De couro, de palha, material sintético, para homem, mulher, criança e de várias cores. Os preços vão de R$ 20 a R$ 100. Quando não dá para ir buscar pessoalmente no Estado do Rio Grande do Norte, ele encomenda os chapéus e recebe a mercadoria em casa, em Imperatriz, onde tem residência fixa.

Na terceira noite da Expoimp, evento que começou no último dia 6 e vai até o próximo dia 14, ele já havia vendido o suficiente para pagar o aluguel do ponto. “Dá pra viver, só tem que saber trabalhar. Esta exposição está muito boa, daqui pra frente é só lucro”, finalizou.

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