IMPERATRIZ – Um levantamento interno do 'Consultório de Rua', programa social da Prefeitura de Imperatriz, revela que aumentou o número de pessoas que vivem perambulando pelas ruas da cidade. A estimativa do aumento não foi revelada, mas muitas dessas pessoas têm contato com drogas e tiveram desentendimento familiar, transtornos psiquiátricos e a dependência química.

Segundo o levantamento a população de 'Moradores de Rua' é formada por pessoas que desenvolvem atividades como de “flanelinha” ou vigias de carros. Complementam esse grupo aquelas pessoas que dormem ou passam o dia em praças onde dormem em cima de banco e papelões. A equipe do programa “Consultório de Rua”, atendeu em abril deste ano, 392 pessoas que vivem nestas condições.

Destes a maioria são do sexo masculino, 78 moradores de 20 à 39 anos de idade, já as mulheres totalizam 70 com a mesma média de idade. Crianças e adolescentes de 10 à14 anos, somam 10 de ambos dos sexos.

Estas pessoas estão expostas e apresenta problemas de grande complexidade como uso e tráfico de drogas, dificuldade de prevenção de certos agravos a saúde. Foram detectados 120 moradores com uso prejudicial de álcool, 101 dependentes de drogas, sendo 40 crack, com DST, registrados 12 casos, pressão arterial 30 pessoas e com transtorno mental 13, sendo que destes 12 apresentam sinais e sintomas que apontam a violência.

Segundo informações da diretora de proteção especial da Secretaria de Desenvolvimento Social(SEDES) Carla Maysa Bringel, essas pessoas que estão nas ruas por diversas razões , entre elas, está o desentendimento familiar, transtornos psiquiátricos, e dependência química.

A SEDES trabalha em parceria com a Secretaria de saúde(Semus) o Programa “Consultório na Rua”, com foco específico em dependência química, álcool e outras drogas, visa ampliar o acesso da população em situação de rua e ofertar, de maneira mais oportuna, atenção integral à saúde.

Programa

O programa teve início em 2011, Imperatriz é o único município do Estado que dispõe desse serviço. O objetivo é garantir o acesso desses moradores aos serviços de saúde. As atividades vão desde o acolhimento, a consulta, acompanhamento, exames, orientações e distribuição de preservativos. Os pontos que recebem atendimento são: as praças de Fátima, Brasil, da cultura, Tiradentes, União, da Bíblia, Ferro de Gomar, praça da Unimed e praça da Beira Rio. Além do posto Santa Tereza, antiga rodoviária, BR 010, viaduto e Mercadinho.

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