IMPERATRIZ- Na semana em que é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é promovida um seminário pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), em parceria com conselhos tutelares, Secretaria de Saúde, Secretaria de Educação, Vara da Infância e Juventude. A solenidade de abertura foi realizada nesta terça-feira(14) na Universidade Aberta do Brasil (UBA).
O Juiz da Vara da criança e do adolescente Delvan Tavares diz que a semana é um momento máximo do combate à violência contra a criança e ao adolescente, e que o trabalho de prevenção é uma das medidas que devem ser tomadas. “É o fortalecimento de um problema grave que vivenciamos diariamente, temos que buscar conjuntamente alternativas para superar tal exploração. Temos a bandeira de realizar o acolhimento, orientação e apoio especializado e continuado as crianças e adolescentes que tiveram os seus direitos violados, prevenir as situações de abuso e orientar as pessoas a denunciar minimizar estes casos”, afirma.
Segundo o delegado de Polícia Assis Ramos, as pessoas que suspeitam de abusos contra crianças e adolescentes devem fazer a denúncia nos órgãos competentes: Conselho Tutelar, Delegacia Especializada da Mulher, Ministério Público ou efetuar uma ligação anônima para o número 100. “A medida que a população exige os órgãos competente precisam dar uma resposta, e o grande objetivo da sociedade dos Conselhos Tutelares é que seja criada uma Delegacia especializada de proteção à criança e ao adolescente, é importante a criação da DPCA, porque tratará dos crimes de maneira especifica,” diz.
Programação
O evento, se estenderá até sexta-feira (18), palestras e panfletagem serão realizadas pela cidade. O encerramento com uma caminhada e apresentações na praça de Fátima. Serão realizados ainda concurso de desenhos em algumas escolas abordando a temática da semana.
História
O Dia Nacional de Luta contra o Abuso e a Exploração Sexual foi instituído pela Lei Federal nº 9970/00. O objetivo foi criar uma data como mais um elemento de reforço ao enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES), um crime bárbaro chocou o país e ficou conhecido como o crime Araceli. Este era o nome de uma criança de 8 anos que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu impune.
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