Greve de professores

Prefeitura falta à audiência na Justiça do Trabalho

Outra audiência foi marcada para terça-feira (14), às 15h,na Vara da Justiça do Trabalho.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h08

IMPERATRIZ – A Justiça do Trabalho remarcou para a próxima terça-feira (14), às 15h, a audiência da Ação de Dissidio Coletivo impetrada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz (STEEI) contra a Prefeitura de Imperatriz. Marcada para às 15h desta quarta-feira (8) a audiência ainda foi aberta, mas encerrada em seguida em razão da ausência dos advogados da prefeitura.

Na Ata da Audiência, a qual o portal Imirante teve acesso, consta que os advogados da prefeitura enviaram uma petição na qual foi requisitaram o adiamento da audiência sob o argumento de que não foi observado o prazo de cinco dias entre a notificação e a data da audiência (assentada).

Também consta no mesmo documento que o juiz Nilson Robson Costa de Souza considerou que o argumento da prefeitura não se sustenta juridicamente, razão que levou o magistrado ao desinteresse em promover a conciliação entre as partes.

Segundo o presidente do sindicato dos professores, Wilas de Moraes, após a leitura da petição o magistrado pretendia enviar o processo ao Tribunal Regional do Trabalho, mas acabou aceitando a proposta da entidade classista em designar outra audiência para a próxima terça-feira (14).

“Achamos importante a concessão desse prazo de cinco dias até para mostrarmos para a prefeitura que não somos intransigentes”, ressaltou Wilas de Moraes.

“Consultada a advogada do sindicato acerca da pertinência de se promover uma nova audiência, observando o prazo aduzido pelo município, requereu que fosse tentado mais uma vez convocar o município para a mesa de negociação, inclusive observando o prazo sugerido na petição, de forma a evitar futuras evasivas”, diz trecho da Ata de Audiência.

Greve

A greve dos professores da rede municipal de ensino completou 23 dias nesta quarta-feira(8). Os educadores reivindicam reajuste salarial de 15% e melhorias no tíquete alimentação. A prefeitura concedeu apenas 6% de reajuste e encerrou as negociações. Além de manter a greve, o sindicato impetrou Ação de Dissidio Coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA).

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