IMPERATRIZ - A Polícia Federal do Estado do Tocantins deflagrou nesta quinta-feira(25) uma operação para cumprir 12 mandados de busca e apreensão, em Palmas (TO) e quatro municípios das regiões sul e sudoeste do Estado.
A "Operação Avantesma" teve por objetivo desarticular uma quadrilha que atuava nos estados do Tocantins e Maranhão, utilizando-se de documentos fraudados em nome de indígenas da etnia Guajajara.
A ação contou com o apoio da Força Tarefa Previdenciária do Estado do Tocantins, composta ainda pelo Ministério da Previdência Social (MPS) e o Ministério Público Federal (MPF).
No Maranhão foram cumpridos mandados de busca e apreensão, nas cidades de Barra do Corda, Grajaú, Imperatriz e Porto Franco.
A operação contou com a participação de 39 policiais federais e 3 servidores do Ministério da Previdência Social. A Procuradoria da República em Araguaína também acompanhou a realização da operação.
Investigação
As investigações sobre a ação da quadrilha tiveram início após a constatação de fraude em 46 benefícios, na Agência de Previdência Social (APS) de Tocantinópolis.
Apurou-se que, de posse de documentos falsos, o grupo criminoso conseguia os benefícios. Para isso, os envolvidos contavam com a ajuda de um servidor do Fórum de Imperatriz e dois servidores do INSS.
Averiguou-se ainda que foram desviados mais de R$ 4 milhões da Previdência Social. Além disso, para cada benefício conseguido, os acusados faziam um empréstimo consignado, sempre no teto máximo, causando um prejuízo de quase R$ 1 milhão às instituições bancárias.
Os investigados responderão pelos crimes de peculato, falsificação de documentos públicos e privados, formação de quadrilha e corrupção ativa e passiva, tendo em vista a participação de servidores públicos no grupo. Sendo condenados pela Justiça, deverão também ressarcir os cofres públicos.
Com informações da assessoria da PF.
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