Imperatriz

Pedestres reclamam da falta de espaço nas calçadas

No centro comercial, além dos camelôs, espaços são pequenos e servem como estacionamento.

Alan Milhomem/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

IMPERATRIZ – Encontrar ruas de Imperatriz em que as calçadas não são prioridades para os pedestres não é difícil. Na Avenida Getúlio Vargas, uma das principais ruas da cidade, está cada vez mais difícil caminhar com segurança pelas calçadas, o desnível, a altura fora do padrão e os vendedores ambulantes que montam suas barracas e tomam canta das calçadas.

No centro comercial Imperatriz as irregularidades aumentam, além dos camelôs, os espaços, que já são pequenos, ainda servem como estacionamento para motos e até carros. “Pela calçada é desse jeito, não podemos andar. Pela rua é perigoso por causa dos carros, ai fica ruim desse jeito”, reclama a técnica em enfermagem, Francisca Pereira.

O calçamento, também, fora de padrão comprova o desrespeito ao código de postura do município. Segundo o gerente de loja, Marlon Daniel, a fiscalização da prefeitura é pouca e por isso o desrespeito aumenta. “Deveria retirar esses ambulantes e colocar num local adequado. Eles precisam trabalhar, mas na calçada dificulta e muito o trafego”, afirma.

As dificuldades não ficam só no centro, em vários bairros da cidade são comuns encontrar calçadas com quase meio metro de diferença de uma para outra. A vendedora, Walliane Duarte, diz que esses desníveis nas calçadas prejudicam principalmente os idosos que podem cair e se machucarem.

“Muitas vezes o pedestre é acidentado no meio da rua devido a calçada, que era para ele passar, quando não é alta demais é obstruída com objetos e bancas de vendedores”, destaca o publicitário, Laurildo Oliveira.

De acordo com o secretário de planejamento urbano e meio ambiente (Sepluma), Cleto Noleto, já existe um estudo para padronizar as calçadas, e a prefeitura está viabilizando os recursos para começar esse trabalho. Com relação aos camelôs, Cleto disse que esses vendedores vão ser removidos para um local específico que ainda não foi definido.

“Não é uma padronização de uma quadra, são de vias ou várias vias, então a gente precisa viabilizar esses recursos para efetivar isso. Com relação a ocupação dos camelôs, nós estamos imaginando um local para acomodá-los, porque na verdade eles não são ambulantes, são comerciantes estabelecidos nas calçadas, irregularmente é claro. Por todo este ano isso terá que ser resolvido, isso não pode focar assim”, garantiu o secretário.

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