Caso Ezir

Justiça nega habeas corpus a acusado de envolvimento no caso Ezir

Jamal Yusuf, foi denunciado pelo MP como um dos supostos mandantes do seqüestro, seguido de morte, do comerciante Ezir de Sousa Leite Júnior.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h30

SÃO LUÍS - A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou, nesta quinta-feira, 18, pedido de habeas corpus a Jamal Yusuf, denunciado pelo Ministério Público como um dos supostos mandantes do seqüestro, seguido de morte, do comerciante Ezir de Sousa Leite Júnior, em janeiro de 1995, em Imperatriz.

Por maioria de votos, a câmara composta pelos desembargadores Maria dos Remédios Buna (presidente), José Bernardo Rodrigues e Paulo Velten – que substitui Raimundo Nonato de Souza, em férias – entendeu que há juízo de possibilidade de envolvimento do acusado, o que justifica o prosseguimento da denúncia.

O crime, que, à época, alcançou grande repercussão na região tocantina, teve muitos desdobramentos e ficou conhecido como o Caso Ezir. O empresário, então com 22 anos, foi seqüestrado, enforcado e enterrado em cova rasa.

Depois de uma primeira investigação da Polícia Civil, foram indiciados e condenados José Bento Coutinho, Edvan Sousa, Cristiano Alves Brito, Gabriel Felipe Fernandes e Josué Barbosa dos Santos.

Nova investigação, em 2000, concluiu pela responsabilização dos cinco primeiros condenados, mas não dos irmãos Hassan e Jamal Yusuf, cujos nomes tinham sido citados, pela primeira vez, como supostos participantes do crime.

O Superior Tribunal de Justiça detectou vício no primeiro processo, determinando sua anulação. Posteriormente, o Ministério Público ingressou com nova denúncia, alegando que um dos acusados apontou Jamal como mandante do seqüestro que resultou na morte de Ezir.

Recentemente, Hassan Yusuf obteve habeas corpus para trancamento de ação penal na 2ª Câmara Criminal. O advogado de Jamal ingressou com pedido extensivo ao irmão.

Os desembargadores, por maioria, não conheceram o pedido e não concederam ordem para o trancamento da ação, por entenderem que as condutas descritas pelo MP em relação a Hassan são diferentes das de Jamal, a quem é atribuída a possibilidade de envolvimento.

As informações são do Tribunal de Justiça do Maranhão

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