Investigação

'Morte de vereador pode estar vinculada a crime político', diz Monteiro

Presidente do Diretório Estadual do PT acredita que Paulo Lopes pode ter sido assassinado.

Imirante, com informações da Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h56

SÃO LUÍS - O presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores, Raimundo Monteiro, afirmou que o vereador de Governador Nunes Freire, Paulo Lopes Sales (PT), de 36 anos, conhecido como "Professor Paulo Lopes", pode ter sido assassinado. Ele suspeita de crime político tendo em vista as críticas feitas pelo parlamentar a gestão do atual prefeito do município.

- Há suspeita de se tratar de um crime político, já que o vereador era oposição à gestão do município e era bastante atuante. Ele era evangélico e não bebia. O vereador foi encontrado com fraturas apenas no crânio. Não tinha um arranhão pelo corpo - disse.

Raimundo Monteiro disse que a direção do partido esteve reunida com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, que garantiu investigar o caso.

- Nós tivemos reunidos com o secretário de Segurança que prometeu que o caso será investigado pela polícia. Paulo Sales não concordava com os metódos da gestão do atual prefeito. Ele foi à delegacia por várias vezes registrar boletim de ocorrência por conta da posição de aliados do prefeito. Portanto, não podemos conviver com esse tipo de intolerância - frisou Monteiro.

Entenda o Caso

O vereador de Governador Nunes Freire, Paulo Lopes Sales (PT), morreu na manhã dessa segunda-feira (10), em São Luís, no Socorrão I. Ele era mais conhecido como “Professor Paulo Lopes” e foi encontrado caído, com uma grave lesão na cabeça, no Sábado Gordo de Carnaval, dia 1º de março, na BR-316, entre os municípios de Maracaçumé e Governador Nunes Freire.

Paulo Lopes, que era professor de História, foi trazido para São Luis e submetido a procedimentos cirúrgicos. Recebeu o atendimento adequado, mas não resistiu. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Para Raimundo Monteiro, o laudo será muito importante para ajudar na investigação policial.

Atentado

Na mesma região, o secretário de Saúde de Cândido Mendes, Romerson Robson, foi executado em um atentado no dia 21 de fevereiro. Segundo Raimundo Monteiro, o médico sofreu o atentado em emboscada montada por dois homens, quando dirigia pela estrada que liga Cândido Mendes ao povoado de Águas Belas. Ele e o prefeito da cidade, Mazinho Leite (PSB), foram juntos ao povoado, no mesmo carro. Mazinho ficou no local. O secretário foi atingido quando retornava, sozinho.

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