Crime

Preso, no Maranhão, suspeito de obrigar adolescentes a enviarem imagens de cunho sexual

A polícia descobriu que, em Brasília (DF), cerca de 60 garotos foram aliciados.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 11h07
Imagens da transferência no aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, durante uma escala.
Imagens da transferência no aeroporto Senador Petrônio Portella, em Teresina, durante uma escala. (Foto: Divulgação/Polícia Civil do DF)

GONÇALVES DIAS - Foi preso no interior do Maranhão, um homem, de 31 anos, suspeito de manter conversas pornográficas com adolescentes. De acordo com investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o homem atraía vítimas, por meio de perfis falsos em rede social. Segundo informações do G1 DF, a prisão aconteceu na última segunda-feira (20), em Gonçalves Dias.

Após seduzir as vítimas, ele as ameaçava para obter mais conteúdos pornográficos, ainda segundo as investigações. A polícia descobriu que, em Brasília (DF), cerca de 60 garotos foram aliciados. Além de outros casos descobertos em outros Estados.

A Seção de Atendimento à Mulher da 12ª Delegacia de Polícia - Taguatinga (DF) passou a investigar o caso após relato de adolescente, de 13 anos.

Inicialmente, o homem se passava por uma menina e induzia as vítimas (garotos) a se relacionarem virtualmente com ele. Ao ganhar a confiança dos jovens, as comunicações passavam a ser feitas via aplicativo. Os garotos eram obrigados a enviar fotos nus mostrando os rostos. Dessa forma, o suspeito ampliava as exigências de cunho sexual às vítimas de forma agressiva.

Durante as conversas, as exigências ficavam cada vez mais graves, e as vítimas eram ameaçadas a terem suas intimidades virtualmente expostas em grande escala.

Ainda segundo informações policiais, diversas vezes, o autor do crime exigia que as vítimas introduzissem objetos no ânus, ou se masturbassem, registrando tudo por meio de filmagens. Diante de qualquer negativa ou negociação por parte das vítimas, o suspeito se tornava agressivo. Emocionalmente fragilizados e constrangidos em revelar a situação à família, algumas vítimas chegaram a cogitar suicídio.

O suspeito chegou nessa quarta-feira (22), em Brasília, conduzido por investigadoras.

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