RIO DE JANEIRO - Esta quinta, 28 de outubro, celebra-se o Dia Mundial do Judô. Criado pelo japonês Jigoro Kano, o esporte já deu ao Brasil 24 medalhas olímpicas , sendo quatro ouros, três pratas e 17 de bronze.
Quem treina forte para também subir nesse pódio é Yasmim Lima. Natural de Fortaleza, a cearense tem 20 dos 24 anos dedicados ao judô. “Eu me lembro como se fosse hoje quando eu vesti meu primeiro quimono. No começo, a gente não tinha condição de comprar, até que minha mãe comprou o tecido para minha vó fazer. É minha armadura e com ele me sinto completa”, conta a atleta, que há quatro anos decidiu se mudar para o Rio de Janeiro com o marido e treinador, Erlani Araújo.
Campeã Pan-Americana (Lima-2019) e bicampeã brasileira na categoria meio-leve até 52 kg, Yasmim conta a principal lição que aprendeu como judoca: “O judô mudou a minha vida e pode mudar a vida de qualquer um. Ele pode ensinar não só a lutar, mas a ter um espírito mais forte, coragem, ter humildade, enfim, acho que molda um ser humano melhor”.
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