Grande Mestre

Maranhense, Allan Igor, representará o Brasil em torneio mundial de damas na Rússia

Allan é o primeiro do ranking Américas desde 2010.

Imirante.com, com informações da Assessoria

Atualizada em 27/03/2022 às 11h25
Allan Igor Moreno Silva irá participar pela 4ª vez das finais da Copa do Mundo de Damas Olímpicas.
Allan Igor Moreno Silva irá participar pela 4ª vez das finais da Copa do Mundo de Damas Olímpicas. (Divulgação)

SÃO LUÍS - Em busca de um título mundial inédito em sua carreira, o maranhense Allan Igor Moreno Silva, 24, irá participar pela 4ª vez das finais da Copa do Mundo de Damas Olímpicas, que neste ano serão sediadas na cidade de Ufa, na Rússia. O torneio terá início no dia 2 de março e vai contar com a presença de 20 campeões de diferentes continentes.

O campeonato se divide em duas modalidades, masculino e feminino, com 10 participantes cada. Os confrontos serão disputados no formato “todos contra todos”, e o jogador que alcançar o maior número de pontos ganhará o prêmio de 750 mil rupias (R$ 40 mil). O tetracampeão sul-americano não esconde a dificuldade da competição, mas demonstra confiança em seu potencial. “Apesar de esta ser a competição mais forte e mais importante que já disputei, onde só vou enfrentar os melhores da atualidade, espero me superar nesta final de copa do mundo. Estou confiante e determinado para conseguir o melhor resultado que já tive” afirma.

Allan é o primeiro do ranking Américas desde 2010, e um dos poucos damistas no mundo a conseguir o título de Grande Mestre Internacional aos 18 anos de idade. A maestria com o jogo já começava aos 8 anos, quando ganhou de presente de aniversário um tabuleiro de damas, e desde então nunca mais parou de praticar: “todo fim de tarde ficava jogando”, comenta. Ao longo do tempo, o damista foi desenvolvendo habilidades que até então eram difíceis de aparecerem em pessoas de sua idade: “Poder de concentração, rápida capacidade de cálculo e muita facilidade em resolver problemas de raciocínio lógico. Tinha uma memória fotográfica muito boa. Lembro que na escola eu resolvia problemas matemáticos sem precisar de uma caneta e papel, fazia tudo mentalmente, acrescenta.

Tendo seu pai como referência em damas, Allan tenta ultrapassar as conquistas da família e alcançar um novo patamar no jogo. “Meu pai é meu ídolo, recordista em títulos brasileiros, é um espelho para mim e uma das minhas motivações para conseguir ir mais longe no esporte. Ele nunca deixou de me dar conselhos e de me apoiar”, comenta.

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