Vôlei

Unilever reage e fica com o título da Superliga de Vôlei

A vitória rendeu o oitavo título do principal campeonato nacional da modalidade ao Rio de Janeiro.

Gazeta esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

A Unilever foi a campeã da Superliga feminina de vôlei depois de uma reagir a derrotas nos dois primeiros sets. O duelo contra o Sollys/Nestlé terminou 3 sets a 2, com parciais de 22/25, 19/25, 25/20, 25/15 e 15/9, na manhã deste domingo, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A vitória rendeu o oitavo título do principal campeonato nacional da modalidade ao Rio de Janeiro.

O primeiro set começou com o Osasco melhor. A equipe comandada por Bernardinho mostrou boa reação na metade da parcial, mas voltou sentir a pressão na parte final. Os dois times finalistas cometeram erros atípicos na etapa inicial. O jogo evoluiu muito no segundo set, com bons ralis e jogadas eficientes. O equilíbrio esteve presente até a metade da parcial, quando o Sollys colocou um ritmo melhor e fechou com larga vantagem.

A Unilever conseguiu reagir e impedir que o Sollys definisse o jogo em três sets, com uma vitória que interferiu na parcial seguinte. A força mostrada pelo time azul, no terceiro set, continuou na quarta etapa, quando o Rio abriu a maior diferença do jogo e empatou o duelo. No tiebreak, a equipe carioca manteve o domínio.

Apesar da Unilever ter terminado o primeiro turno da Superliga com a primeira colocação, muito se falou sobre o favoritismo do Sollys para esta final. O técnico Bernardinho repetiu inúmeras vezes que a equipe de Osasco era melhor, apesar de Sheilla ter considerado isso um truque do treinador para transmitir a pressão para o adversário. Fato é que o Rio de Janeiro se tornou octacampeão do principal campeonato nacional da modalidade, com uma campanha de 21 vitórias e apenas duas derrotas.

A final da Superliga feminina neste domingo também foi marcada por uma grande festa no Ginásio do Ibirapuera. Antes mesmo da partida começar, as torcidas vibravam na arquibancada, dividida nas cores azul e laranja. Um show de dançarinos abriu o evento que terminaria com a dança das jogadoras de azul.

O jogo

A pressão da torcida fez diferença e duelo já começou com dois erros atípicos dos times finalistas da Superliga. Uma falha de recepção do Sollys e um saque na rede de Natália, pela Unilever. Após um início nervoso, o Osasco abriu a primeira vantagem significativa : cinco pontos, com o placar em 10/5.

Novidade nessa decisão, o desafio foi pedido pela primeira vez com o jogo em 11/6. Funcionou. A bola disputada na rede alterou o ponto que havia sido dado para a Unilever pela arbitragem. O uso dos recursos eletrônicos podem ser consultados duas vezes por set, a pedido das capitãs das equipes, Jaque (Osasco) e Fofão (Rio de Janeiro).

O Sollys se manteve melhor no confronto até o 16º ponto, quando o time do Rio de Janeiro tirou seis pontos de vantagem e empatou o duelo. Na sequência, a central Thaísa apareceu bem para aliviar e pressão e colocar a bola na quadra adversária. Foi ela também a responsável por um ace com o placar em 22/19. O Osasco novamente impor melhor ritmo no final e fechou em 25/22.

Mais ambientadas a partida, as jogadoras apresentaram um nível elevado no segundo set, que começou com um ace de Jaque e logo em seguida um rali, finalizado no ponto de Natália. O jogo seguiu mais equilibrado e nenhuma equipes conseguiu se distanciar no marcador.

O melhor rali do jogo até então, contou com duas grandes defesas da jovem Gabi, de apenas 18 anos, porém terminou com o ponto do Sollys e Natália bloqueada por Sheilla. Foi o 11º ponto do Osasco, contra oito do Rio. A jogada pareceu ter animado o time laranja, que abriu 14/9 de vantagem. Mais um rali no segundo set, que dessa vez terminou com um “medalha” de Natália para cima de Fernando Garay. A ponteira descontou na disputa seguinte com um bonito bloqueio, que colocou o Sollys com o placar favorável de 14/12.

Na metade do segundo set, o Osasco voltou a impor ritmo e abriu diferença com 22/16 no placar, não mais recuperado pelo Rio de Janeiro. Um bloqueio de Thaísa definiu a vitória da equipe paulista por 25/19.

A bola custou a cair em quadra nos primeiros pontos da terceira parcial, mas o Rio conseguiu sair na frente com uma sequência de três erros do Osasco. A pequena vantagem foi logo recupera pelo Sollys que empatou em nove pontos e passou à frente em seguida.

Pela primeira vez na partida, a Unilever estabelece vantagem considerável no marcador, abrindo 15/11. O time de Bernardinho soube aproveitar o bom momento e não deixou as comandadas de Luizomar encostarem, chegando a 18/13. Entretanto, o Osasco voltou para o jogo, deixando a vantagem em apenas dois pontos, com o placar em 22/20. A reação parou por aí, e o Rio impediu o título, forçando o quarto set, com a parcial em 25/20.

Embalada pela conquista do último set, a Unilever começou melhor e não demorou a estabelecer importante vantagem de 12/3. A experiente levantadora Fofão repetiu bons saques e jogou pressão para o outro lado da quadra. Os erros do Sollys/Nestlé mostravam o nervosismo do time e a partida foi levada ao tiebreak depois do triunfo carioca por 25/15.

O set desempate levou emoção para as arquibancadas a cada ponto. A Unilever colocou três pontos de vantagem no início e foi ampliando até terminar com o título.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.