O Palmeiras voltou de Assunção na noite dessa sexta-feira (1º) com um discurso pronto. O time perdeu para o Libertad apresentando um mau desempenho e até revoltado com a arbitragem, que deixou Henrique fora de campo no lance do segundo gol paraguaio. Mas, pouco mais de 24 horas depois, tudo virou uma lição.

“Que sirva de aprendizado. Faz dez anos que eles (o Libertad) estão jogando junto. Agora esse grupo vai sentir na pele e aprender cada dia mais”, projetou Mauricio Ramos, que teve sua indicação de sentimento em relação ao resultado provado nas declarações dos colegas.

“Perder nunca é bom. Não tem essa de que foi melhor porque perdeu do mais forte. Perder vai ser ruim contra o melhor ou contra o pior. Não estamos tranquilos porque perdemos contra o melhor”, apontou Valdivia, que saiu do banco no intervalo para atuar durante todo o segundo tempo.

A melhor chance do Verdão foi criada antes de o chileno entrar em campo, quando Wesley acertou a trave. Mas mesmo o meio-campista minimiza o lance, provando a busca por aprendizado. “Acontece, ué. Paciência. Bati bem e pegou na trave. Agora não é hora de ficar lamentando”, falou Wesley.

O foco, agora, é no jogo de quarta-feira, contra o Tigre, na Argentina. “O Libertad é uma equipe muito forte lá dentro e nosso time não entrou como vinha entrando. É levantar a cabeça, que sirva de aprendizado para que no outro jogo possamos sair vitoriosos”, disse Mauricio Ramos.

O Palmeiras terminou a segunda rodada do grupo 2 em terceiro lugar: tem os mesmos três pontos do Sporting Cristal, mas leva desvantagem no saldo de gols (1 contra -1). A liderança é do Libertad, que soma seis pontos. Os dois primeiros colocados da chave se classificam para as oitavas de final.

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