RECIFE - O técnico Vadão decidiu barrar alguns jogadores após a derrota do Sport na primeira rodada do segundo turno do Campeonato Pernambucano, por 2 a 1, diante do Salgueiro. Entre os barrados pelo técnico do Leão, esteve o lateral direito Cicinho, que ficou no banco de reservas na vitória contra o Serra Talhada, por 3 a 2, na última quarta-feira (27).

“Não foi surpresa. O Vadão falou que alguns jogadores não se encontravam bem dentro da equipe e acabou mudando. Eu tenho que provar o contrário. A gente fica chateado. Não vou ser hipócrita. Quero estar jogando. Quero ajudar da melhor maneira possível”, disse Cicinho.

Cicinho também falou sobre as cobranças da torcida do Sport, que parece ainda não ter engulido a eliminação do time na Copa do Nordeste, no confronto contra o Campinense. O lateral comentou as ofensas contra o centroavante Roger no último jogo. Um torcedor teria dito que o jogador estaria “cego como a filha”, que é deficiente visual.

“Se o torcedor está cobrando do jogador é uma coisa, mas se coloca a família no meio é uma coisa chata. Isso que aconteceu com Roger não é o torcedor apaixonado que vem nos apoiar. Isso é um torcedor que tem problema em casa e vem descontar em um jogador”, afirmou o lateral.

Ainda a respeito da postura da torcida, Cicinho criticou a “comemoração” da torcida no momento da substituição de Gilsinho contra o Serra Talhada, considerando que o atacante fez uma boa partida. O jogador também aproveitou para defender o meia Hugo, que, depois de ser expulso no último jogo, tirou a camisa e a atirou em direção à torcida.

“Não foi ato de desrespeito. Ele acabou presenteando o torcedor. Jogou a camisa para a torcida. Que o torcedor pegue e faça um bom proveito. Quem não quer a camisa de Hugo”?, argumentou Cicinho.

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