CURITIBA - O procurador geral do STJD, Paulo Schmitt, repudiou as mobilizações que tentam associar a punição severa ao Coritiba pelo tumulto ocorrido no Couto Pereira ao fim da partida contra o Fluminense pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro a uma suposta perseguição aos clubes do Paraná. As declarações de Schmitt vêm em resposta a protestos e pedidos de revisão da pena. Punido com a perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 610, o Coxa recorreu da sentença.
- Estou ficando estarrecido com essa mobilização para tornar o Coritiba vítima. Esse complexo de inferioridade dos times paranaenses é deprimente. Foi, sem dúvida, o caso mais grave que presenciei e merecia ser punido – disse, em entrevista à “Gazeta do Povo”.
Schmitt reclama, ainda, da intromissão de alguns políticos, que chegaram até a cogitar que a sede do STJD seja transferida do Rio de Janeiro para Brasília para tentar evitar interferências dos grandes clubes do eixo Rio-São Paulo.
- Foi um caso atípico, um escândalo internacional. Não dá para tratar do ponto de vista emocional. O clube levou a pena que todos, até seus torcedores, esperavam. Agora não adianta se fazer de vítima. Essa coisa de bastidores que estão fazendo é ridícula. O STJD pune muito mais os times do eixo do que os demais. É o que dá gente que não conhece do assunto dar palpites - concluiu.
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