O meia-atacante Luciano Siqueira, suspenso por sete meses por ter atuado com documentação falsa no futebol italiano, revelou nesta sexta-feira que esperava uma punição menor.

Anteriormente inscrito como "Eriberto da Conceição Silva", com quatro anos a menos que sua idade real, o jogador do Chievo admitiu a falsificação no último mês de agosto.

Atualmente com 27 anos, ao contrário dos 23 que indicavam sua identidade forjada, Luciano comentou: "Esperava uma pena menor. Considerando o pedido do vice-procurador, que queria dois anos de suspensão, poderia ser pior. Mas sete meses ainda é muita coisa".

"Infelizmente, eu não tinha escolha. Para ter um futuro melhor, para sair de uma situação difícil, tive que fazer o que fiz", disse, lembrando que entrou com o documento falso no Palmeiras, quando tinha 20 anos e alegava ter 16.

Luciano disse que sua esposa teve influência em sua decisão de abrir o jogo: "Ela disse que tinha chegado o momento de parar de chamar meu filho com um nome que não era dele. Era hora de resolver minha situação e dar à família um futuro mais calmo".

O presidente do Chievo, Luca Campedelli, não se conformou com a punição: "Com essa pena, talvez fosse melhor que Luciano nunca tivesse admitido nada. Estamos pensando em recorrer até as últimas instâncias para diminuir o tempo de suspensão".

O clube de Verona ainda foi multado em 75 mil euros por responsabilidade indireta.

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