Uma curiosa coincidência acabou envolvendo o Fluminense no episódio do fechamento de três bingos que funcionavam no Rio de Janeiro, um deles o Imperial, que tinha Romário como um dos sócios.
A equipe do Ministério Público que ofereceu denúncia ao 2º Juizado Especial Criminal tinha como um de seus integrantes o promotor de justiça Alexandre Temístocles. Ele é filho do diretor de futebol do Flu, Francisco Vasconcellos.
Chicão, como é conhecido o dirigente, tem participação direta no comando do futebol tricolor e tem bom relacionamento com Romário, o que torna o fato ainda mais curioso.
Seu filho, Alexandre, foi nomeado para integrar, junto com outros seis promotores, uma equipe que desenvolveria um trabalho de busca e apreensão em documentos de alguns bingos da cidade.
Este grupo concluiu que havia irregularidades no funcionamento de três destas casas: os bingos Imperial, Treze de Maio e Cidade.
Ao avaliar a documentação, surgiu o nome de Romário como um dos nove sócios do Bingo Imperial.
Segundo o juiz Antônio Carlos Nascimento Amado, os documentos apreendidos serão periciados e uma audiência será realizada, provavelmente, em 2003.
Ele admite que Romário, caso seja provado que era apenas acionista e não tinha acesso à gestão do bingo, pode ficar livre de responsabilidade no processo.
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