Aposta com Betano

Após trabalhos ruins em 2022, treinadores estrangeiros podem diminuir no Brasil

Depois de Jorge Jesus, o Flamengo tentou emplacar o espanhol Domènec Torrent e outro português, Paulo Sousa, que foi recentemente demitido.

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Atualizada em 04/07/2022 às 13h27
Fonte: Pixabay
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O sucesso de Jorge Jesus no Flamengo em 2019 e 2020 e de Abel Ferreira desde 2020 é inegável. Suas visões de futebol, mesmo que não sejam iguais, renderam troféus e aproximaram o futebol disputado no Brasil do que é visto nos gramados europeus todas as semanas. Desde então, poucos são os times que não tentaram repetir esse sucesso e ter um treinador estrangeiro para chamar de seu. Entretanto, o ano de 2022 não está sendo bom para os contratados.

Para quem começar a apostar com Betano e aproveitar a promoção para dar palpites na Série A de 2022, o Palmeiras continua sendo o mais próximo de uma aposta garantida e Abel Ferreira sem dúvidas se posiciona entre os melhores do país.

Entretanto, seus dois grandes rivais recentes, o Flamengo e o Atlético-MG, não podem falar o mesmo. O time carioca demitiu Paulo Sousa depois de meses de futebol decepcionante, uma verdadeira novela com Jorge Jesus e claras faíscas com um elenco vencedor, mas que parece acomodado. Depois de perder o Campeonato Carioca para o Fluminense e começar mal o Brasileirão, era questão de tempo até a demissão acontecer.

Já em Minas, o Turco Mohamed também parece estar com os dias contados. Derrotas no Brasileirão e um futebol que nada parece com o do ano passado, quando ganhou Brasileirão e Copa do Brasil com Cuca, são razões suficientes para a grande pressão sobre o argentino.

E esses não são os únicos casos. O Internacional demitiu o uruguaio Alexander Medina depois de 17 jogos turbulentos, com derrota doída para o Grêmio que está na Série B no Gauchão e eliminação para o Globo, time do Rio Grande do Norte, na Copa do Brasil. Mano Menezes assumiu o clube e mesmo com a crise financeira atual, conseguiu excelentes resultados e está próximo do topo no Brasileirão.

Até quem já mostrou bons resultados está balançando no momento. Juan Pablo Vojvoda levou o Fortaleza para a Libertadores, mas com o começo ruim de Brasileirão em 2022 há torcedores que pedem sua cabeça e o presidente Marcelo Paz teve que vir em defesa do treinador argentino. O time estar nas oitavas da Libertadores parece ser apenas um detalhe.

Falta de paciência segue sendo marca

Explicar para os torcedores que é normal ter instabilidade durante um ano e que nenhum elenco é tão perfeito que justificará uma demissão de treinador com menos de meio ano de competições é sempre algo difícil. Algumas vezes é difícil ver a luz no fim do túnel, como era o caso de Paulo Sousa e é do Turco Mohamed no Galo, mas sempre é importante notar que eles são demitidos, mas quem os contrata continua no clube.

Os treinadores estrangeiros neste caso são usados como escudo de dirigentes que adotam modismos para não ter que responder pela falta de planejamento, critérios de contratação e até em honrar compromissos com os atletas. Miguel Angel Ramirez no Internacional, Jesualdo Ferreira no Santos, Hernan Crespo no São Paulo são exemplos de treinadores que foram trazidos com grande efeito e repercussão, mas acabaram sendo demitidos muito antes do tempo.

Assim aos poucos os times voltam aos nomes de sempre. Felipão voltou a trabalhar na Série A ao ser contratado pelo Athletico, Dorival Junior estava afastado dos grandes elencos mas ganhou uma chance no Flamengo e Mano Menezes tenta retomar sua carreira depois de sua saída turbulenta do Cruzeiro e trabalhos ruins depois disso.

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