Ginástica Rítmica

Brasil alcança feito inédito e vai à final no Mundial

Até então, a melhor classificação do país fora a sétima, obtida no Mundial de Madri, em 1975.

Com informações do COB

Atualizada em 26/03/2022 às 19h16
Brasil ficou na sétima posição na disputa de cinco bolas
Brasil ficou na sétima posição na disputa de cinco bolas (Divulgação / CBG)

TÓQUIO - Nesta sexta-feira (29), em Kitakyushu, Japão (madrugada de sexta no Brasil), a seleção de conjunto chegou à final da disputa de cinco bolas com a sétima melhor nota (39,450). É a primeira vez em que o país avança da fase classificatória em toda a história de suas participações no evento, iniciada em 1973. A equipe é formada por Maria Eduarda Arakaki, Vitória Guerra, Deborah Medrado, Nicole Pírcio, Beatriz Linhares e Bárbara Galvão. Esse novo marco aconteceu um dia após Bárbara Domingos alcançar o feito inédito de se classificar para a final do individual geral em uma etapa do Mundial da Ginástica Rítmica.

Até então, a melhor classificação do país fora a sétima, obtida no Mundial de Madri, em 1975. Mas, naquela época, a final era disputada por apenas seis conjuntos. O resultado premia o esforço da equipe, que voltou do Japão há menos de três meses. A treinadora Camila Ferezin destaca a importância desse resultado. “Fizemos muito trabalho de repetição e limpeza da coreografia. Num Mundial tudo se define nos detalhes, então focamos milimetricamente na execução. Pela primeira vez na história da GR do Brasil entramos numa final de Mundial com uma coreografia nossa, 100% brasileira. Estou muito satisfeita com o desempenho do individual e do conjunto. Foram dez anos de construção! Vamos seguir ainda mais confiantes de que estamos no caminho certo”.

Henrique Motta, Coordenador Geral da CBG, também enalteceu o trabalho de todas as partes envolvidas no projeto. “O resultado alcançado hoje ratifica o trabalho sério que visa desenvolver a prática da ginástica em todo o território nacional. O desempenho desse conjunto finalista neste Campeonato Mundial é a síntese de muitos anos de trabalho”.

Na outra disputa, a de três arcos e dois pares de maças, o Brasil obteve a nota 36,000, e ficou em 11º lugar. No geral, o conjunto brasileiro terminou na nona colocação, ficando no top 10 do mundo.

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