Natação

Brasil encerra Mundial de Esportes Aquáticos com sua segunda melhor campanha em número de medalhas

Foram oito pódio no total, 2 ouros, 4 prata e 2 bronzes.

Imirante.com, com informações da CBDA

Atualizada em 27/03/2022 às 11h22
(Foto: CBDA/Divulgação)

BUDAPESTE - O Brasil encerrou na tarde deste domingo (30) a participação no Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sua segunda melhor campanha em número total de medalhas. Foram oito pódio no total — 2 ouros, 4 prata e 2 bronzes — somando maratonas aquáticas e natação. Antes, Barcelona 2013 tem o maior número de medalhas (10) e Xangai 2011, o maior número de pódios dourados, com quatro vitórias (ver relação no final).

Além das oito medalhas, o Brasil termina o Mundial dos Esportes Aquáticos de Budapeste com sete finais e sete semifinais. Nas maratonas aquáticas Ana Marcela Cunha brilhou sagrando-se a primeira brasileira tricampeã mundial. Etiene Medeiros mais uma vez foi pioneira sendo a primeira brasileira campeã de natação em um Mundial dos cinco esportes da Federação Internacional. Nicholas Santos provocou a admiração de todos os atletas e técnicos na competição ao conquistar a prata nos 50m borboleta aos 37 anos. O atleta mais velho a subir no pódio da maior competição da FINA.

Na Hungria, o país termina na 4ª colocação nas maratonas aquáticas, no 9º lugar na natação e em 10º no quadro geral de medalhas. Entre as 176 nações que participaram em Budapeste, dos 29 países que subiram ao pódio, apenas cinco eram das Américas: Estados Unidos (1º); Brasil (10º), o Canadá (13º), Equador (22º) e México (20º).

"Foi uma ótima competição em todos os sentidos. Espantou o “fantasma” do ano passado (Rio 2016, quando a natação não subiu ao pódio e apenas a maratona aquática, com Poliana Okimoto, levou a medalha de bronze). Os atletas voltaram a sentir como é bom estar no alto nível do esporte mundial. A Confederação tem proporcionado ao longo dos últimos anos uma boa estrutura e conseguimos mantê-la. Parabenizo os atletas e técnicos que são os grandes responsáveis por este resultado tão bom no início do ciclo", disse Ricardo Prado, coordenador geral de esportes.

O último dia

O revezamento 4x100m medley de Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Henrique Martins e Marcelo Chierighini foi a última prova da competição. Guido abriu com 53s53 e deixou o time em quinto para o estilo peito de João Gomes, que bateu em sexto (58s80), antes de Henrique caír na água. Ele manteve o país em sexto (51s12) e Marcelo Chierighini (48s08) ganhou uma posição, retornando a equipe para o quinto lugar.

-"É obvio que a gente quer medalha, mas terminamos em sexto na Olímpiada, ano passado, ficamos em quinto agora. Precisamos manter a progressão, juntar os tempos individuais e com cada um melhorando em sua prova, a gente vai chegar bem posicionado em Tóquio. A competição foi boa. Estamos bem fortalecidos, de modo geral. Viemos com menos atletas, mas mesmo assim melhoramos no quadro de medalhas. Vimos uma evolução individual nas provas que compõe o revezamento 4x100m medley ",disse Guilherme Guido.

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