SÃO PAULO - Os inúmeros casos de doping russo que acabaram revelados nos últimos meses no relatório McLaren ligaram o sinal de alerta para que uma melhor fiscalização ocorra e os episódios sejam evitados em competições olímpicas no futuro. O efeito causado por tal polêmica atingiu sobretudo Thomas Bach, presidente do COI, o Comitê Olímpico Internacional, e que é responsável direto em dar uma resolução ao caso.
Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung, Bach revelou as sensações que teve de enfrentar ao descobrir sobre os casos de doping, dividindo-se entre uma reação emocional e a administração racional da situação.
“Da minha parte, sinto horror. E parcialmente, eu também sinto raiva interior. Mas nem raiva nem medo são bons conselheiros. Então, em uma posição de responsabilidade, você tem que se perguntar imediatamente: como você lida com isso? O que pode ser feito, então, esperando que isso nunca aconteça de novo?”, disse o presidente.
Na mais recente atualização, o relatório McLaren revelou que mais de mil atletas de 30 esportes tinham sido envolvidos no esquema de acobertar amostras de testes que acusavam doping. O relatório apresentou evidências da adulteração de amostras de 12 medalhistas dos Jogos de Inverno de Sochi, em 2014.
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