Internacional

Justiça espanhola aceita denúncia e irá julgar Neymar por fraude fiscal

Neymar será julgado por fraude e corrupção em sua transferência para o Barcelona.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h28
(Foto: Evaristo Sá/AFP)

O juiz José de la Mata acatou a denúncia e irá processar o atacante Neymar e o presidente do Barcelona Josep Maria Bartomeu por suspeitas na transferência do brasileiro para o futebol espanhol. A informação é do jornal El País. A ação, que havia sido arquivada em julho e foi reaberta pelo Ministério Público da Espanha no último mês de setembro, foi promovida pelo grupo DIS, detentora de parte dos direitos do atleta naquele momento, e faz acusações de fraude fiscal e delitos de corrupção tanto ao jogador quanto a seus pais em sua negociação do Santos para o Barça em 2013.

Além de Neymar, seus pais e Josep Maria Bartomeu, o presidente do Barcelona na época da transferência, Sandro Rosell, também será julgado pela Justiça espanhola.

A ação proposta pela DIS, que era detentora de 40% dos direitos econômicos de Neymar na época em que ele atuava no Santos, foi iniciada no mês de junho de 2015 e cobra explicações ao staff do jogador e ao Barcelona por um contrato de 40 milhões de euros firmado pelas duas partes para garantir a preferência pela compra do atacante antes que ele tivesse seu vínculo encerrado com o Peixe e ficasse livre para assinar com qualquer outra equipe. O grupo investidor se diz lesado financeiramente nesta negociação.

Segundo o El País, uma das acusações feitas pelo juiz José de la Mata é que o “contrato de preferência” de Neymar com o Barcelona teria sido feito fora das regras, alterando o livre mercado de transferências de jogadores.

Outra acusação é que a família de Neymar e o Barcelona realizaram negociação sem informar as outras partes envolvidas, que eram o Santos (55%), a DIS (40%) e a Teísa (5%).

Além disso, a Justiça afirma considerar que o Barcelona e a sociedade N&N (empresa da família de Neymar) estavam cientes da negociação, as concretizando com representantes legais, e que ambas as partes não apresentaram estratégias para prevenir os delitos.

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