Mundial da Rússia

Organização encara problemas, mas quer estádios prontos até fim de 2017

Alexei Sorokin afirmou estarem atrasados em relação a infraestrutura.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h32
Sorokin, chefe da organização do Mundial, é otimista em respeitar prazo (Foto: Alfredo Estrella/AFP)
Sorokin, chefe da organização do Mundial, é otimista em respeitar prazo (Foto: Alfredo Estrella/AFP) (Imirante.com)

MUNDO - Na Cidade do México para participar do 66º Congresso da Fifa, nesta sexta-feira, o chefe do Comitê Organizador do Mundial da Rússia, Alexei Sorokin, demonstrou otimismo com o fim das obras em 2017, cerca de seis meses antes do início do torneio.

Apesar de estar enfrentando alguns problemas em termos logísticos e estruturais em dois dos estádios, a sede de Lujniki, por exemplo, que receberá a abertura e a final do Mundial, já tem 85% das obras concluídas.

“Ainda temos muita infraestrutura para construir, é verdade, mas não estamos atrasados. No que diz respeito à infraestrutura esportiva, os dois maiores estádios, de São Petersburgo e Lujniki, já estão quase prontos, e os outros sete serão entregues até dezembro de 2017”, comentou em coletiva na última quarta.

Sorokin ainda registrou que em duas sedes, Kaliningrado e Samara, problemas estruturais tem atrapalhado os trabalhos nos canteiros de obra.

“Em Samara duas vigas arrebentaram, mas isso aconteceu há dois dias e as obras já devem ter sido retomadas. Também existem discussões com relação ao custo, mas os contratos têm que ser respeitados. Em Kaliningrado existe um problema com o solo, o excesso de água. Mas a construção não está parada”, explicou.

Colin Smith, diretor de competições da Fifa, garantiu que a entidade máxima do futebol segue de longe todas as iniciativas russas na construção da infraestrutura do Mundial. “Não temos nenhuma informação sugerindo atrasos. No momento, estamos otimistas”, comentou.

No último Mundial, disputado no Brasil, o atraso nas preparações irritou a Fifa. À época, o secretário-geral Jérôme Valcke – hoje suspenso do futebol por 12 anos – reclamou com a organização do torneio, admitindo que o País precisava de um “chute no traseiro” para estimular as obras.

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